Eike Batista afirmou, em delação premiada, que pagou R$ 20 milhões em propina para o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) para conseguir benefícios para suas empresas em Minas Gerais.
Nos anexos da delação firmada com a Procuradoria-Geral da República (PGR), mas que ainda não foi homologada, Eike Batista relatou que pagou propina para Aécio através de um amigo do ex-governador para conseguir licenças ambientais.
Eike foi condenado a 8 anos e 7 meses por trapacear seus próprios investidores.Ver Justiça condena Eike por golpe na venda de ações.
O “empresário” também pagou US$ 16,5 milhões em propina para o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Em troca, foi beneficiado em negócios bilionários, como na compra por R$ 37 milhões de um terreno no Rio que valia R$ 1,2 bilhão.
A ex-presidente Dilma Rousseff colocava Eike como “orgulho do Brasil” e “empresário padrão”.
“O Eike é nosso padrão, nossa expectativa e orgulho do Brasil”, afirmou Dilma, para quem ele “tem capacidade de trabalho”, “busca as melhores práticas”, “quer tecnologia de última geração”, “percebe os interesses do país” e “merece o nosso respeito”.
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