Lula, seus adeptos e seus satélites, no momento, promovem uma original campanha com o objetivo declarado de passar por cima das leis e da Justiça.
A originalidade – semelhante a outras originalidades do lulo-petismo – está no mote da campanha. Literalmente: aquele de que “eleição sem Lula é fraude”.
Assim, esses rapazes e senhoritas, alguns de idade provecta, pretendem que o princípio geral de que “todos são iguais perante a lei” (ou, no quinto artigo da nossa Constituição: “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”), seja revogado para beneficiar um único cidadão, condenado por seus crimes – aliás, por uma parte deles – mesmo que seja condenado em segunda instância, o que provocaria a sua inelegibilidade, pela “lei da ficha limpa”.
Em suma, querem promover uma fraude nas eleições. No entanto, segundo eles, a fraude é não permitir que eles fraudem as eleições.
Todos são iguais perante a lei; roubar dinheiro público é crime; receber propina para facilitar o assalto ao dinheiro e à propriedade pública é crime. A punição, pela lei, é a cadeia.
E quem é condenado por esses crimes também por um órgão colegiado – isto é, por um tribunal de segunda instância – não pode concorrer às eleições por oito anos, pela Lei Complementar nº. 135/2010 (a “lei da ficha limpa”).
Esta lei, de iniciativa popular, foi aprovada por unanimidade na Câmara e no Senado (evidentemente, com o voto unânime também do PT) e assinada, sem vetos, pelo presidente da República – que, na época, era um certo Luís Inácio Lula da Silva.
Mas, agora, Lula e seu círculo pretendem passar por cima da lei que eles mesmos aprovaram – e que o próprio Lula assinou, sem nenhum veto.
Por quê?
Porque não existe dúvida sobre os vastos elementos expostos pelo juiz Sérgio Moro para condenar Lula.
Mas em vez de prestar contas à Justiça, Lula – e seus seguidores, tanto os cínicos quanto os tolos – preferem negar que existam provas, sem apresentar contestação para as provas que existem.
Eles acham que, se repetirem muito que as provas não existem, as pessoas vão acreditar que não existem provas – e, assim, a sua mentira passaria a ser verdade.
Infelizmente para eles, ao contrário do que disse aquele anormal nazista, a mentira não se torna verdade por ser muito repetida. O que é mentira continua sendo mentira. Porque a verdade não pode ser abduzida pela mentira.
Até porque as pessoas – o povo –, ao contrário da crença lulista, não são burras. Elas sabem distinguir, cedo ou tarde, a verdade da mentira.
No caso, o prazo de validade das mentiras de Lula caducou há três anos, quando a Operação Lava Jato pôs a descoberto o esgoto em que ele e assemelhados no crime (Temer, Aécio & catervas) imergiram a vida política do país.
No processo do triplex do Guarujá, em que Lula foi condenado a nove anos e meio (mais multas e devolução do que roubou), as provas são tão irretorquíveis, que nem Lula nem os lulistas têm dúvida sobre qual será o resultado do julgamento na segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF–4), no próximo dia 24 (sobre as provas, o leitor poderá ler um resumo em “‘O triplex não é meu’ ou as provas que Lula garante que não existem).
Vale ressaltar este último fato:
A razão porque todos têm certeza da condenação em segunda instância – inclusive Lula e seus sequazes – é, precisamente, que as provas surgidas durante a tramitação do processo em primeira instância, e resumidas pelo juiz Moro nas 260 páginas da sua sentença, são incontestáveis.
A maior demonstração desta verdade é, exatamente, que a defesa de Lula nem tentou contestar essas provas. Há meses, sua conduta é meramente procrastinatória, tentando apenas postergar a tramitação do processo até depois das convenções partidárias, que escolherão os candidatos de cada partido.
Daí, a queixa ridícula, dos defensores de Lula – e do PT – de que o processo estaria tramitando demasiado rápido. Mais um pouco e o PT colocará no seu programa uma nova bandeira: por uma Justiça vagarosa, devagar quase parando, quando o réu for o Lula…
Talvez o princípio de que todos são iguais perante a lei, pareça demasiado moderno e avançado para os lulistas, pois foi instituído, tem apenas 220 anos, pelas “labaredas da Revolução Francesa”, como escreveu um de nossos constitucionalistas (v. Paulo Bonavides, “Teoria Constitucional da Democracia Participativa”, Malheiros Editores, 2001, p. 74).
Os lulistas não gostam muito – aliás, nem um pouco – das “labaredas da revolução”.
Em vez disso, têm o hábito – aliás, o vício – de chamar as coisas pelo contrário do que são.
Assim, não surpreende que, ao tentar uma fraude, chamem de fraude o que é o estrito cumprimento da lei e das decisões da Justiça.
Afinal, o lulo-petismo é aquela corrente política que privatizou aeroportos, estradas e até o maior campo de petróleo do mundo, o de Libra, no pré-sal.
Mas, segundo eles, não aconteceu nenhuma privatização.
Que entregou a Meirelles, funcionário do BankBoston, o Banco Central, travando, com os juros altos, o crescimento – e promoveu a maior desnacionalização de empresas desde a década de 90.
Mas, segundo eles, foi tudo para que o país crescesse e a nação prosperasse.
Que roubou, e deixou o cartel das empreiteiras, e adjacências (a JBS, por exemplo), roubar pelo menos R$ 38 bilhões de reais – com certeza, mais – amealhando, em propinas provadas (fora as ainda por provar), até agora, R$ 6,4 bilhões.
Mas, segundo eles, não houve roubo nem propina.
Até agora, a Operação Lava Jato recuperou, em dinheiro, R$ 1,475 bilhão (pela 13ª Vara Federal de Curitiba, do juiz Moro) e R$ 452 milhões (pela 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, do juiz Bretas), além de R$ 3,2 bilhões em bens dos corruptos.
Mas, segundo Lula e asseclas, o problema do Brasil, que é preciso eliminar, não é o seu roubo, mas a Operação Lava Jato. Esta é que é o problema do Brasil.
O lulo-petismo é aquela corrente que faz campanha eleitoral garantindo que jamais vai fazer um “ajuste” recessivo, nem mexer nas leis trabalhistas e previdenciárias (“nem que a vaca tussa”) – e, um ou dois dias depois da eleição, deflagra o mais devastador ajuste recessivo da História do Brasil, altera as leis previdenciárias e arma uma reforma trabalhista.
Trata-se, ainda, daquela turma que faz juras de amor à Petrobrás – e, além de assaltá-la, apoia o projeto de Serra para eliminar a Petrobrás como operadora do pré-sal.
Assim é o caráter desse magote.
CARLOS LOPES
O que restou da lição do falso partido do trabalhador (petêta) lula e & adeptos, homens tentando valorizar-se neste mundo não são direitos , mas sim os privilégios. Todo homem decente se envergonha do governo sob o qual vive.
Mas tudo tem FIM!
Á MASMORRA JÁ.
É o pior dos ladrões: roubou a confiança do povo.
Não há uma única prova nesta farsa. 260 páginas não são prova e sim enrolação.
O que quer dizer que você não leu. Se prefere a ignorância – inclusive à custa de curvar-se à ladroagem -, o que se pode fazer?
Eleição com Lula é fraude? Com toda certeza. Porque a partir do dia 24/01/2018 ele deve estar no seu novo lar. UM PRESÍDIO DE SEGURANÇA MÁXIMA.
Lula lá 2018, n;ao tem pra ninguém!
Não entendemos, leitor. O Lula vai roubar todo mundo e não vai sobrar nada para ninguém neste país? Será possível?