
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) elegeram, na quarta-feira (13), Edson Fachin e Alexandre de Moraes como próximos presidente e vice da Corte, com posse prevista para 29 de setembro.
Os dois vão ficar no comando do Supremo por dois anos.
“Nós continuaremos buscando fortalecer a colegialidade e a pluralidade, sempre abertos ao diálogo”, declarou Fachin.
O atual presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, disse que, “pessoalmente e institucionalmente, que é uma sorte do país poder, nesta conjuntura, ter uma pessoa com a qualidade moral e intelectual de Vossa Excelência conduzindo o Tribunal”.
Os presidentes do Supremo Tribunal Federal são eleitos seguindo uma ordem dos ministros mais antigos da Casa que não a tenham presidido. A votação é secreta, mas segue-se o rito, tendo Fachin recebido os votos de todos os 10 colegas.
Edson Fachin foi indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2015. Seu futuro vice, Alexandre de Moraes, foi indicado em 2017 pelo ex-presidente Michel Temer.
Eles foram eleitos em meio a ataques de bolsonaristas e dos Estados Unidos à independência do Judiciário brasileiro.
Além da taxa de 50% para produtos brasileiros, Donald Trump também aplicou sanções contra Alexandre de Moraes e cancelou o visto de outros ministros como forma de pressão para tentar livrar Jair Bolsonaro da punição por seus crimes. Ele é réu por tentativa de golpe de Estado e está sendo julgado pela Corte.