Os investimentos públicos federais estão em queda livre. No acumulado de janeiro a outubro, entre 2014 e 2017, a dupla Dilma/Temer cortou nada menos que 66,4% (reais) dos investimentos, despencando de R$ 85,400 bilhões para R$ 28,640 bilhões.
A involução dos investimentos públicos nos dez primeiros meses dos seguintes anos se deu da seguinte forma, segundo números da Secretaria do Tesouro Nacional:
– 2014: R$ 85,400 bilhões;
– 2015: R$ 52,442 bilhões;
– 2016: R$ 43,275 bilhões;
– 2017: R$ 28,640 bilhões.
Com a aprovação da PEC dos Gastos – que limita os gastos públicos não financeiros à inflação do ano anterior, mas deixando livre os gastos com juros –, para o próximo ano os investimentos públicos federais ficarão menores ainda.
De acordo com relatório do Tesouro Nacional, de janeiro a outubro deste ano, os ministérios da Educação e da Saúde reduziram os investimentos em 31,2% e 19,4%, para R$ 3 bilhões e R$ 2,5 bilhões, respectivamente. Para o Ministério dos Transportes, reduziu os investimentos em 12,6%, para R$ 7,5 bilhões. No Ministério das Cidades, os investimentos recuaram 52,6%, para R$ 3,4 bilhões, enquanto na Defesa o corte foi de 25%, para R$ 4,7 bilhões. Todos na comparação a igual intervalo do ano passado.
A combinação corte de investimento público e juros siderais não poderia resultar em outra coisa senão na economia no fundo poço – amargando a maior recessão da história do Brasil -, desemprego em massa e piora da oferta de serviços públicos.