A China dobrou a capacidade instalada de energia renovável (também conhecida como ‘energia limpa’) entre 2015 e 2021, chegando ao patamar de um bilhão de quilowatts ao final do mês de outubro.
Segundo dados da Administração Nacional de Energia, agora a China já consegue perfazer 43,5% de toda a capacidade produtiva com esse tipo de matrizes energéticas.
A capacidade instalada está dividida em 385 milhões de kW de matriz hidrelétrica, energia eólica – que chegou a 299 milhões de kW (um aumento de 30,4% na utilização desta fonte em um ano) – e capacidade energética de fonte solar atingindo 282 milhões de kW, uma elevação de 23,7% em um ano.
Em meio à promoção de energia limpa, transitando para uma economia de baixo carbono, o plano da China é chegar ao pico de emissões de dióxido de carbono em 2030 e atingir a neutralidade (quando as emissões equivalem à capacidade de absorção de CO2) em 2060.
Neste processo, a proporção de consumo de energia tendo o carvão como fonte caiu de 72,4% em 2005 para 56,8% em 2020 e segue em queda.