“Em defesa da paz, Brasil deve condenar anexação de espaço palestino na Cisjordânia”, diz Nazif

"A anexação proposta pelo primeiro-ministro Netanyahu compromete a paz", alerta o deputado Nazif - foto Divulgação

“Uma atitude dessa natureza, como a que primeiro-ministro de Israel ameaça, que compromete a vida e a história de um país, tem que ser condenada por todos os países que prezam a justiça e o direito dos povos à soberania sobre seu território” afima o deputado federal Mauro Nazif (PSB-RO)

“O primeiro ministro de Israel diz da sua intenção de anexar 30% do espaço da Cisjordânia ao espaço de Israel. É lamentável uma tal declaração. Lamentável que isto ainda possa acontecer nos dias de hoje”, afirmou o deputado federal pelo PSB, Mauro Nazif.

“Independentemente das discordâncias quanto a aspectos históricos, entre israelenses e palestinos, não se pode atentar contra um povo que tem história, cultura, tradições milenares e está estabelecido em um espaço territorial, como é o povo palestino, a partir de outro país. Isso, além de uma ilegalidade que fere as leis internacionais, é colocar em risco os esforços de paz na região e no mundo”, acrescentou o deputado que já exerceu a prefeitura da capital de Rondônia, Porto Velho.  

“Isso fere os direitos humanos, pois atentar contra essa história é atentar contra as famílias que resultam dela, que a ajudaram a construir e que lá vivem. É causar um dano muito grande ao povo que tem esses direitos agredidos”.

“Comprometer a soberania do povo palestino é comprometer a paz no mundo. Os que adotam a paz e a justiça como valores básicos não podem aceitar isso”, prossegue Nazif.

Ele sublinha que “o Brasil não pode, em hipótese alguma, aceitar essa ameaça de anexação de 30% do território da Cisjordânia, seja pelos laços fraternos entre os povos brasileiro e palestino, seja pela existência de uma comunidade palestina que veio ao encontro do nosso país, em meio às tensões da região, seja pelo intercâmbio cultural e comercial que já existe e precisa ser estimulado, ou ainda pela história brasileira de respeito à autonomia dos povos, à soberania dos povos e à preservação da paz”.

“Por isso devemos dizer um veemente não a qualquer proposta de anexação de território palestino”, conclui o deputado.

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