Em assembleia realizada nesta segunda-feira (19), os trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) rejeitaram a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e deliberaram por uma nova contraproposta a ser apresentada na negociação com o governo.
De acordo com a Associação dos Trabalhadores da FioCruz (Asfoc), em votação, 657 pessoas decidiram pela rejeição da proposta atual, enquanto 494 votaram a favor da proposta. Outras 26 pessoas se abstiveram.
Os servidores definiram pela criação de uma comissão que irá à Brasília na próxima semana levar a nova proposta ao ministério. A reivindicação aprovada pede 30% de reajuste para o nível intermediário (15% em 2025 e 15% em 2026) e de 25% para o nível superior (12,5% para 2025 e 12,5% para 2026), além da não alteração de carreira.
Os servidores devem apresentar, ainda, como pauta a implementação do RRA (Reconhecimento de Resultado de Aprendizagem) para 2025; paridade para aposentados; linearidade: não criar iniquidades ao longo das carreiras; manutenção da estrutura de carreiras; valores finais mais altos que os oferecidos pelo MGI.
De acordo com a Asfoc, a categoria decidiu por não manter a proposta de reajuste de 20% em 2024, 20% em 2025 e 20% em 2026 nas negociações com o MGI. Assim, a nova proposta deixa de exigir reajuste já em 2024.
Na última sexta-feira (16), a categoria havia decidido por uma greve de dois dias nesta terça (20) e quarta-feira (21). Na própria quarta haverá a realização de uma nova assembleia, para definir os rumos da greve.