“Ao expressar condolências aos familiares das vítimas e o desejo de pronta recuperação aos feridos, o Brasil manifesta sua solidariedade ao povo e ao governo da Rússia”, diz a nota do Itamaraty
O governo brasileiro, através do Itamaraty, manifestou seu pesar e sua consternação pelo atentado terrorista ocorrido nesta sexta-feira (22), na sala de espetáculos Crocus City Hall, em Moscou, na Rússia. Um grupo de terroristas invadiu a casa de espetáculos onde se reuniam milhares de pessoas para assistir a um show musical e metralhou a multidão. O número de mortes já passa de 100 e há muitos feridos.
“O governo brasileiro tomou conhecimento, com consternação, do atentado ocorrido hoje, 22 de março, na sala de espetáculos Crocus City Hall, em Moscou, na Rússia. Ao expressar condolências aos familiares das vítimas e o desejo de pronta recuperação aos feridos, o Brasil manifesta sua solidariedade ao povo e ao governo da Rússia e reitera seu firme repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo”, diz a nota emitida pelo Itamaraty.
O ex-chanceler e assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou em seguida que o país condena ações terroristas como a que aconteceu na Rússia, causando a morte de mais de 140 pessoas. “É uma tragédia. Condenamos atos terroristas, independentemente da origem, sobre a qual não temos informação”, disse Celso.
Segundo o Itamaraty, não há informações sobre cidadãos brasileiros vítimas do ataque. O Ministério das Relações Exteriores forneceu o telefone de plantão consular da Embaixada em Moscou (+7 903 960-81-48), com WhatsApp, que permanece em funcionamento para atender brasileiros em situação de emergência. Ainda de acordo com a pasta, o plantão consular geral do Itamaraty também pode ser contatado por meio do telefone +55 (61) 98260-0610.
Na manhã deste sábado (23), o governo russo informou que efetuou a prisão de 11 pessoas envolvidas no atentado ao Crocus City Hall,, inclusive quatro que participaram diretamente do ataque à casa de espetáculos. Alguns deles foram presos numa região próxima à fronteira com a Ucrânia.