
Empresa entregou 30 aeronaves no período, resultado 20% acima do registrado no mesmo trimestre do ano passado
A Embraer encerrou o primeiro trimestre de 2025 com uma carteira de pedidos de US$ 26,4 bilhões, superando o recorde obtido no mesmo período do ano passado (US$ 21,1 bilhões), informou na terça-feira (22) a companhia brasileira, líder global na indústria aeroespacial.
Foram entregues 30 aeronaves no período, um aumento de 20% em relação ao primeiro trimestre de 2024, quando foram registradas 25 entregas. O volume representa 13% da projeção anual (ponto médio de 231 aeronaves), o que é acima da média histórica de 11% para o período.
A companhia atingiu um novo recorde em pedidos e crescimento nas entregas na aviação executiva. Na carteira de pedidos, o resultado alcançado foi de US$ 7,6 bilhões, 3% acima do trimestre anterior.
Ao todo, foram entregues 23 jatos executivos no trimestre (14 leves e 9 médios), um aumento de 28% frente ao ano passado. O volume corresponde a 15% da projeção anual (ponto médio de 150 aeronaves), superando a média dos últimos 5 anos, de 11% para o primeiro trimestre.
A empresa destaca em nota que “em fevereiro, as aeronaves da série Phenom 300 foram novamente reconhecidas como os jatos leves mais vendidos e entregues do mundo pelo 13º ano consecutivo, de acordo com a General Aviation Manufacturers Association (GAMA). Os dados da instituição também confirmaram o modelo como o bimotor a jato mais entregue pelo 5º ano seguido”.
A Embraer registrou também que a carteira de pedidos de Defesa & Segurança ficou em US$ 4,2 bilhões. Destaque para a Força Aérea Uruguaia (FAU), que converteu opções em cinco aeronaves A-29 Super Tucano em pedidos, como parte de um acordo firmado em agosto de 2024. O contrato inclui, ainda, equipamentos de missão, suporte logístico e um simulador de voo.
Os KC-390 Millennium desejados pela Suécia (4 unidades) e Eslováquia (3), além do A-29 Super Tucano por Portugal (12) e Panamá (4), não foram contabilizados, uma vez que os contratos ainda não estão efetivos.
Por sua vez, a divisão de Aviação Comercial registrou US$ 10,0 bilhões em pedidos, sendo uma queda de 2% em relação ao trimestre anterior. As entregas somaram sete aeronaves, atingindo 9% da meta anual (ponto médio de 81 jatos). Já a carteira de Serviços & Suporte manteve-se estável em US$ 4,6 bilhões.
O pedido da japonesa ANA Holdings Inc. de 15 aeronaves E190-E2 com opções para 5 jatos adicionais “será incluído provavelmente na carteira de pedidos do segundo semestre de 2025, quando o contrato final for assinado”, informou a Embraer.