O presidente do México, López Obrador, expôs o verdadeiro caráter das “agências de risco” ao denunciar que elas agora elevam os riscos para “investimentos” nas empresas mexicanas.
Segundo Obrador é o que faz a Standard and Poor’s (S&P) ao rebaixar o índice de confiança nas estatais do México mal começa o seu governo, enquanto mantiveram grau elevado de avaliação nos governos corruptos e ineficientes de antes.
Durante conferência de imprensa, Obrador lembrou que as mesmas agências ficaram completamente caladas durante o tempo em imperou a corrupção na Petróleos Mexicanos (Pemex) e na Comissão Federal de Eletricidade (CFE). Naquela época, recordou, “qualificavam com 10, com excelência”.
Obrador destaca que independente dessa “avaliação” está confiante na recuperação e ressurgimento das empresas públicas, porque sua situação não é complicada ou grave.
Além disso, apontou, está em curso uma administração eficiente e honesta, que tem como eixo o combate à corrupção. Os fatos irão falando por si com o resgate das empresas públicas, frisou, “as coisas irão ficando cada vez mais claras, estou otimista neste sentido”. “Baseamos nosso otimismo num elemento, como dizem os tecnocratas, numa variável importantíssima, que não se tomava em conta e segue sem se tomar em conta: não vai haver corrupção”, assegurou.
De acordo com Obrador, “a estratégia econômica adotada nos últimos 36 anos foi um rotundo fracasso, particularmente em 2018, quando não tínhamos nada que ver com o governo. Apesar disso, agora querem que paguemos pelos pratos quebrados”. “Esse é o resultado, não são invenções. Não é um assunto ideológico nem político, mas um julgamento prático. Foi um fracasso a política neoliberal”, reiterou.
No próximo domingo, 10 de março, quando se completam os seus primeiros 100 dias na Presidência, Obrador apresentará um informe da administração, com ênfase no setor de segurança, economia, relações exteriores, bem-estar e meio ambiente.