Protesto acontece no próximo domingo, dia 08, na Paulista
Entidades de trabalhadores, mulheres e estudantes uniram forças em um manifesto convocando a luta pela redução e o congelamento do preço do gás de cozinha em R$ 55. No próximo domingo (8), uma manifestação será realizada em frente ao prédio da FIESP na Avenida Paulista, às 15h.
O preço do gás de cozinha subiu 70% somente no último mês. Tem lugares onde encontra-se o botijão sendo vendido a mais de R$ 100 enquanto cerca de um milhão e duzentas mil famílias estão cozinhando na lenha, no álcool ou no querosene, pois não tem dinheiro para comprar o gás.
Entre as entidades que convocam a manifestação estão a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP), o Congresso Nacional Afro Brasileiro (CNAB) e a Federação Paulista da Associação de Moradores (FEPAM).
“Esse crime começou com Dilma e piorou com Temer. Eles amarraram os preços dos derivados de petróleo, diesel, gasolina e gás de cozinha, ao dólar e alinharam aos preços internacionais, que ficaram muito acima do custo de produção. Fizeram isso para esfolar o povo e beneficiar os acionistas estrangeiros da Petrobrás, da Bolsa de Nova Iorque. Estão obtendo lucros exorbitantes de 150% com os derivados do petróleo.”, disse Ubiratan Dantas, presidente da CGTB.
No mês passado, a presidente da Confederação das Mulheres do Brasil (CMB), Gláucia Morelli, denuncia o aumento abusivo do preço do gás e o impacto negativo que isso trás ao bolso das famílias brasileiras. “Um milhão e duzentas mil famílias não conseguem comprar gás”, diz Glaucia.
Em sua intervenção, ela destacou a necessidade do tabelamento e congelamento do preço do gás de cozinha, para garantir as condições de a população adquirir o produto. De abril de 2017 a abril de 2018, o preço do botijão de gás de cozinha (GLP) foi aumentado em 70%.