A Polícia Federal (PF) descartou a possibilidade de Adélio Bispo de Oliveira, o homem que esfaqueou Bolsonaro, ter recebido ordens ou recursos para cometer o atentado. O candidato à presidência pelo PSL levou uma facada durante uma caminhada da campanha em Juiz de Fora (MG), no dia 6.
Apesar das investigações não terem sido encerradas, elas têm indicado que Adélio agiu sozinho. Para coletar provas, foram quebrados os sigilos bancário, telefônico e telemático.
Segundo a PF, o dinheiro localizado com Adélio tem “origem sustentável”, como seu emprego como garçom, pelo qual recebia R$ 70 por dia, e um acordo trabalhista relativo a um emprego que teve em Santa Catarina. O cartão de crédito internacional encontrado na pensão em que estava hospedado foi emitido automaticamente pelo banco e nunca foi utilizado.
Quando pego em flagrante pelo atentado contra o presidenciável, Adélio dizia que “foi Deus quem mandou”.
Bolsonaro e seus apoiadores têm insistido na tese de que o esfaqueador agiu em conluio com outras pessoas.