O presidente espanhol Pedro Sánchez afirma que “a comunidade internacional não pode permanecer alheia a essa invasão”. Manifestantes protestam em Madri e Barcelona contra a política criminosa de Netanyahu
O presidente da Espanha, Pedro Sánchez, repudiou a agressão e a ocupação movida pelas tropas israelenses contra o Líbano em pronunciamento à Câmara dos Deputados. “É evidente que há uma invasão por um terceiro país de um Estado soberano como o Líbano”, destacou Sánchez, frisando que, “portanto, a comunidade internacional não pode permanecer alheia a essa invasão”.
Conforme dados do Ministério da Saúde libanês, o número de mortos por ataques sionistas contra o país aumentou para pelo menos 2.141 e o número de feridos alcançou10.099.
Em sua declaração, nesta quarta-feira, 9, o presidente espanhol também denunciou a ofensiva do regime de Netanyahu contra os palestinos em Gaza, atrocidade que repete agora o mesmo no Líbano, que desde a semana passada é alvo de uma devastação. “Lamento porque acredito que nestas questões devemos ser coerentes com a nossa posição, coerentes com a defesa do direito internacional, do direito internacional humanitário”, destacou.
O líder espanhol condenou “a falta de acordo na União Europeia (UE)” para tomar as medidas necessárias – a exemplo do embargo de armamentos e munição – para travar as agressões de Israel e proteger a população civil, que vem sendo alvo das maiores atrocidades.
Multidões ocuparam as ruas de Madri e Barcelona exigindo o fim do genocídio.
Desde o início da agressão israelense em outubro do ano passado foram mais de 42 mil palestinos assassinados na Faixa de Gaza, mais de 15 mil deles crianças (800 bebês), e dezenas de milhares desaparecidos sob os escombros, apontou o Ministério de Saúde.
Em respaldo a ações mais efetivas em defesa da paz, manifestantes realizaram um protesto silencioso no centro de Madri, onde se deitaram para simbolizar o “genocídio” praticado por Israel.