A State Grid foi a grande vencedora do lote 1, que vai do Maranhão a Tocantins e Goiás. A brasileira Alupar venceu o lote 2 e a espanhola Celeo Redes, o lote 3. A Eletrobrás não fez ofertas
A estatal chinesa State Grid foi a grande vencedora do maior leilão de transmissão de energia já realizado no Brasil.
Ela adquiriu, nesta sexta-feira (15), o principal empreendimento ofertado, que vai do Maranhão, passa por Tocantins e Goiás. Outros dois lotes também foram vendidos. O lote 2, que vai de Goiás à Minas Gerais e São Paulo, ficou com a brasileira Alupar, em consórcio com o fundo Mercury. Já o lote 3, que fica dentro de Minas e São Paulo, foi para a espanhola Celeo Redes.
A State Grid terá que fazer investimentos da ordem de R$ 18 bilhões. Ela terá um prazo de 72 meses para a implantação do “bipolo de transmissão” em corrente contínua. Os projetos leiloados vão expandir a capacidade de escoamento da energia renovável gerada no Nordeste para os centros de carga do Sudeste.
A empresa chinesa ofereceu um deságio de cerca de 40% na receita anual permitida (RAP). Sua oferta de RAP foi de R$ 1,94 bilhão. A receita anual permitida (RAP) neste, que era o maior lote ofertado, era de R$ 3,2 bilhões. Vence o leilão quem oferece o maior deságio na RAP.
A State Grid já é um dos maiores grupos do setor de transmissão brasileiro, controlando 24 concessionárias, sendo 19 próprias e 5 joint ventures. Ao todo, a subsidiária brasileira da estatal chinesa opera mais de 16 mil quilômetros de linhas no país.
Ramon Haddad, vice presidente da State Grid Brazil, lembrou que este também foi o maior leilão do qual a empresa já participou. Ele afirmou que a proposta oferecida pelo lote 1, com elevado deságio, foi muito estudada e permite que a empresa consiga implementar o novo sistema de transmissão no país.
Ele disse que a proposta da empresa no Brasil é de longo prazo e, mesmo com o elevado investimento previsto no lote 1, a companhia mantém interesse no novo leilão de transmissão que será realizado em março de 2024.
A Eletrobrás, maior operadora de linhas de transmissão do Brasil, e que foi privatizada no final do governo Bolsonaro, participou do leilão mas não apresentou propostas. De olho apenas nos lucros imediatos, os grupos que controlam a ex-estatal não mostraram nenhum interesse em investir na ampliação da rede de distribuição do país
A brasileira Alupar, em consórcio com o Fundo Mercury, saiu vencedora do lote 2 do leilão, ao ofertar uma RAP de R$ 239,5 milhões, significando um desconto de 47,01%. Já o lote 3 foi arrematado pela espanhola Celeo Redes, por R$ 101,2 milhões de RAP, deságio de 42,39%. O leilão foi conduzido pela agência reguladora do setor, a Aneel, que vai arrecadar R$ 21 bilhões com o leilão.
Temos um desgoverno que precisa ficar sob controle do BC para não falir de vez o Brasil. Lula deveria estar preso, não fazendo turismo milionário. Israel está lidando com terroristas, não com civis inocentes. E vocês fazem jorNazismo, não jornalismo.
O que você está dizendo é que o governo tem que ficar sob o controle dos bancos privados, pois é isso que significa o BC. O Brasil não pode falir, exceto se o governo for impedido de emitir moeda – o que é a tentativa do BC. Toda a realidade é a oposta do que você acha. Tanto assim que o nazismo de Israel te parece muito democrático. Convenhamos, vai ser reacionário e esquizofrênico assim na ponte que te partiu…