O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Reinaldo Centoducatte, destacou a necessidade da construção da unidade contra os cortes do governo na educação pública.
Em entrevista à Hora do Povo, realizada durante as atividades do 57º Congresso da UNE nesta quinta-feira (11), Reinaldo destacou que os retrocessos na área da Educação já se estendem desde os últimos governos.
“Uma crise do ponto de vista econômico, político, ético e moral abriu espaço para setores da sociedade que, antes, não tinham esse poder de mobilização e que agora se veem representados por esse governo que desconsidera a educação como algo fundamental para toda a sociedade brasileira. A educação é um processo fundamental e necessário, não só para a mobilidade social, mas para a construção do futuro, ou seja, para a formação de pessoas para a construção do conhecimento, para interrelacionar as instituições universitárias da sociedade”, afirmou.
PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO
O professor defende que o “PNE foi uma elaboração coletiva com conferência municipais, estaduais e nacional. A partir daí se teve os relatórios, as preposições e a aprovação pelo Congresso Nacional. Então o PNE deveria ser considerado como uma política de estado, não é uma política de um governo ‘a’ ou um governo ‘b’ é uma plano que foi aprovado pelo congresso nacional, uma lei e que tem que ser cumprida.”
Reinaldo destaca ainda que é importante que os estudantes e todos os defensores da educação “demonstrem para a sociedade a importância e a necessidade da educação para a construção de uma sociedade soberana, de um país independente porque aqui se produz conhecimento, aqui se agrega valor através do conhecimento, da educação e aqui se formam pessoas para exercer a cidadania, tanto nos aspectos de seus direitos, quanto no aspecto de seus deveres perante a sociedade”.
“E eu acredito que esse Congresso da União Nacional dos Estudantes vai contribuir para essa unidade interna e para a ampliação dessa unidade com outros setores da sociedade que muito estamos precisando.”, concluiu o presidente da Andifes.
Atualizar áreas com defasagens tecnológicas e desenvolver a excelência onde já existam boas práticas, esse seria o melhor caminho para as nossas Universidades mas seria exigir muito desse governo com muitos ministros confusos e sem experiência.