
Após medidas de segurança e controle para conter a expansão do novo coronavírus que atingiu o território chinês, os estudantes do ensino médio de Pequim e Xangai voltaram às aulas nesta segunda-feira (27).
A partir de medidas de segurança e disciplina, como limpeza de mãos, uso de máscaras, distanciamento, desinfecção de áreas e controle de temperatura, a juventude se prepara para o “gaokao”, o concorrido vestibular. Afim de preservar a saúde e a vida, a maioria das escolas de ensino fundamental e universidades encontra-se fechada desde o final de janeiro – além das comemorações do Ano Novo Lunar – com as aulas sendo apenas on-line.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) havia emitido o seu primeiro alerta da doença em 31 de dezembro de 2019, justamente após as autoridades chinesas terem emitido um alerta diante da misteriosa e perigosa pneumonia que atingiu a cidade de Wuhan.
Desde então a China registra 4.600 mortes e quase 84 mil infectados, conforme o balanço da universidade Johns Hopkins, com dados da manhã desta segunda-feira.
Neste momento, alertam as autoridades de Pequim, o que mais preocupa são os chamados casos “importados”, de chineses que retornam ao país.
Devido a serem pouco povoadas as províncias de Qinghai (noroeste) e Guizhou (sudoeste), os jovens haviam retornado paulatinamente às aulas, com todos seus movimentos devidamente monitorados para preservar sua saúde.
Justamente para conter o alastramento da pandemia, a data da prova para a entrada das universidades foi adiada por um mês, para o início de julho.
Com o objetivo de assegurar o distanciamento social, o retorno às aulas é realizado em pequenos grupos e “sem abraços”. Os estudantes necessitam passar por uma tenda de desinfecção, verificando a temperatura corporal, com funcionários completamente vestidos com roupas de proteção. Alguns institutos criaram inclusive salas especiais para isolar quem apresentar “temperaturas anormais”.
Para o Ministério da Saúde, é importante limitar as aulas on-line a 2h30 por dia para proteger a visão dos mais jovens, sendo respeitado, por questão de saúde, “não mais do que 20 minutos seguidos”.