O vice–presidente e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que “não privatizaria a Sabesp”, empresa de água e esgoto de São Paulo que foi vendida pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“Eu não privatizaria a Sabesp. Quando eu fui governador de São Paulo, eu tinha pensado em criar uma holding lá em cima e embaixo ter as empresas de saneamento, enfim”, disse Alckmin.
“Isso não é dogma. A crítica que eu faço em relação ao saneamento é que existe muita privatização para fazer caixa. Você vende um ativo, faz caixa e não paga a dívida”, continuou.
A Sabesp foi vendida pelo governador Tarcísio de Freitas por um montante R$ 4,5 bilhões abaixo do seu real valor de mercado. Cada ação, avaliada em R$ 87 na bolsa, foi vendida por R$ 67.
O governador bolsonarista ainda criou a farsa de que a privatização reduziria as tarifas de água e esgoto, mas o plano é utilizar o valor da privatização para subsidiar os serviços.
Geraldo Alckmin, no programa Roda Viva, da TV Cultura, ainda falou que não vê “com bons olhos privatizar a Petrobrás” e lembrou que ela é uma das empresas “mais lucrativas do mundo”.
“É uma empresa altamente lucrativa, das mais lucrativas do mundo”, destacou.
No ano de 2023, a Petrobrás obteve um lucro líquido de aproximadamente R$ 125 bilhões, o segundo maior de sua história. Ao mesmo tempo, foi a petroleira, entre as grandes do mundo, que mais pagou dividendos para seus acionistas, o que foi criticado pelo presidente Lula.
A Petrobrás “também tem um papel social importante na promoção do desenvolvimento, tem um fato indutor do desenvolvimento”, ressaltou.