Após ser contornada em setembro, com a suspensão do limite de endividamento federal por três meses, aproveitando a emergência criada com o furacão Harvey, estará de volta no dia 8 de dezembro nos EUA o novelão O Direito de Fechar, com a iminente exaustão dos recursos para a operação do governo federal, podendo até ocorrer a suspensão de serviços.
Na primeira escaramuça, os líderes democratas no Congresso não compareceram a encontro marcado com Donald Trump e a troca de farpas ficou pública.
A atitude – ou teatro – da líder democrata na Câmara, Nanci Pelosi, e do líder no Senado, Charles Schumer, foi explicado – tinha de ser – por mais uma tuitada de Trump. Nesta, ele acusou os democratas de “quererem aumentar impostos”, de deixarem o Pentágono à míngua e apoiarem a imigração “ilegal”.
Nessas horas, não faltam catastrofistas prevendo, quem sabe, uma moratória eventual. Em setembro, o acordo foi fechado por Trump com a cúpula democrata e acabou aprovada por 80 a 17. Mas Schumer já se prontificou: “há muitas áreas em que concordamos, temos de trabalhar para encontrar um meio termo aceitável”.