Os EUA e a Coreia do Sul iniciaram nesta segunda-feira (4) não apenas mais uma manobra militar conjunta na fronteira com a República Popular Democrática da Coreia como acontece frequentemente, desta vez as forças aéreas combinadas da Coreia do Sul e dos EUA realizam a maior simulação de guerra conjunta contra a RPDC em toda a história dos provocativos atos até aqui realizados e que ensaiam a invasão de Pyongyang e visam adestrar 12 mil efetivos militares mobilizados para atingirem 700 alvos dos mais importantes na capital coreana cujo objetivo é liquidar a capacidade de reação da Coreia Popular no caso da capital do país socialista sofrer um ataque nuclear dos EUA.
As manobras militares serão efetivadas pela Sétima Força Aérea dos EUA de hoje até a próxima sexta-feira (8) e contarão com 230 aviões de combate procedentes das bases militares norte-americanas no Japão e na Coreia do Sul que incluem o caça Stealth F-22 Raptor de versão ultramoderna e o F-35.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da RPDC, declarou em nota que “É a primeira vez que os EUA usam uma tão grande quantidade de aviões F-22 Raptor e F-35 num treinamento aéreo conjunto simulando uma batalha real na Península Coreana. Os EUA anunciam abertamente que o objetivo do presente exercício é treinar a capacidade de batalha real para neutralizar no período inicial da guerra os principais alvos estratégicos da RPDC. Há poucos dias os EUA haviam executado o treinamento de guerra nuclear de grande envergadura contra a RPDC em nossa fronteira mobilizando 3 porta-aviões nucleares e nos últimos dias divulga que é possível realmente o ataque nuclear contra a RPDC e agora os cupinchas de Trump buscam a guerra nuclear mediante o perigoso sorteio nuclear na Península Coreana, o que demonstra claramente quem é o verdadeiro maníaco de guerra nuclear que perturba e destrói a paz na Península Coreana”, denunciou o MINREX da RPDC.
E enfantizou: “Os EUA “satanizam” a RPDC qualificando de ameaça à paz e à segurança do mundo as medidas justas desta por fortalecer o dissuasivo nuclear autodefensivo o qual parte do objeto de preparar o pretexto do ataque preventivo nuclear contra a RPDC o que significa o prelúdio da guerra nuclear.”
Como deixou claro o decreto da Assembleia Nacional Popular Suprema da RPDC, a missão das forças armadas nucleares de nosso Estado reside em deter e rechaçar a agressão e o ataque dos EUA contra a RPDC e assestar o forte golpe de represália contra as bases principais da agressão. A realidade volta a mostrar que podemos defender a paz e a segurança da Península Coreana e do resto do mundo quando lograrmos o equilíbrio real das forças com os EUA, asseverou o MINREX.
No sábado (2) o Conselheiro de Segurança da Casa Branca, H.R. McMaster assegurou que a possibilidade de uma guerra com a República Popular Democrática da Coreia está sendo incrementada a cada dia. “Estamos em uma carreira, realmente estamos em uma carreira para resolver este problema. A RPDC representa a maior ameaça imediata para os EUA”, disse o funcionário de Trump no Forum Anual Reagan sobre Defesa Nacional realizado na Califórnia mas acrescentou que “o presidente Trump continua comprometido com a desnuclearização da Península Coreana”.
No início deste mês de dezembro Trump ridícula e provocativamente colocou novamente a RPDC na lista de países patrocinadores do Terrorismo, isso já havia sido feito pelo governo norte-americano em 1979 e em 1988. E ampliou o leque de sanções econômicas contra o país asiático que “ousou” desconsiderar as ameaças do “dono do mundo” e conseguiu desenvolver, apesar das imensas pressões dos EUA e seus aliados, um eficiente programa nuclear dissuasivo e autodefensivo com tecnologia própria que tem dado dores de cabeça ao “xerife do mundo” por este se ver obrigado a conviver com a realidade que quer negar: A Coreia socialista é um país que possui armas nucleares para sua defesa, portanto, atacar a Coreia socialista não é uma coisa assim tão simples.
O que Trump quer é a guerra. Já o mundo inteiro quer a paz.
ROSANITA CAMPOS