No estado americano do Arizona, os professores se manifestaram em comemoração ao 1º de Maio e dando sequência à greve por melhores salários e mais recursos para a educação pública, movimento iniciado na quinta-feira (26). Com a pressão dos professores, o governador do estado, Doug Ducey, anunciou, ainda no primeiro de maio, que assinaria um acordo atendendo parcialmente as reivindicações.
“Nossa luta não acabou”, afirmou a professora e uma das organizadoras do movimento grevista, Rebecca Garelli, ao comentar a assinatura do possível acordo.
A greve dos professores do Arizona seguiu a revolta observada em outros estados dos EUA, onde os salários dos professores estão entre os mais baixos do país, a exemplo da Virginia Ocidental, Kentucky e Oklahoma. A greve dos professores nesses estados foi a maior do setor dos últimos 30 anos, e resultou em aumento salarial de 5% na Virgínia e cerca de 10% em Oklahoma.
O acordo do governo prevê aumentar o financiamento da educação em US$ 400 milhões. Os recursos adicionais não incluem as equipes de apoio, que recebem cerca de um salário mínimo, assim como não prevê aumentos anuais especificados para os professores mais experientes.