O presidente Evo Morales reiterou, dia 7, a importância da formação anti-imperialista das Forças Armadas para defesa do desenvolvimento soberano da Bolívia e de suas riquezas, resgatando a relevância da nacionalização dos recursos naturais, em 2006. Com a retomada dos hidrocarbonetos, assinalou, “o país deixou de ser exportador de matérias-primas para ser um país industrializado”.
Durante palestra na Escola Anti-Imperialista Juan José Torres, em Santa Cruz, recordou que a instituição foi criada para “criar consciência nas Forças Armadas na defesa da soberania e do território e para que os militares sejam defensores dos recursos naturais”. O presidente recordou que quando iniciou sua gestão em 2006 a Bolívia tinha um PIB de US$ 9,5 bilhões, que nos últimos anos foi para US$ 37,9 bilhões, praticamente multiplicado por quatro. Graças aos incentivos à industrialização e a Agenda Patriótica 2025, prognosticou, o PIB superará os US$ 50 bilhões, “podendo chegar até os US$ 60 bilhões”.
A simples existência dos Estados Unidos é motivo de alerta, explicou Evo. “Os EUA já planejou fazer desaparecer com nosso país, querendo nos enfrentar e dividir, e houve muitos mortos”.