Roberto Requião, ex-governador e ex-senador paranaense, anunciou no domingo (1º de agosto) sua saída do MDB, após mais de 40 anos na legenda.
O ex-senador tomou sua decisão depois de perder para o deputado estadual Anibelli Neto a presidência do partido no Estado na convenção que aconteceu no sábado (31 de julho).
“O rato e o Bolsonaro sequestraram o MDB. O partido acabou”, escreveu Requião após a convenção.
Neto é aliado do governador Ratinho Junior (PSD). Para o senador, o partido se aproxima de Bolsonaro no Paraná.
“Aristóteles dizia que o homem é um animal político. Sou assim. Saí do MDB porque meu velho MDB de guerra acabou. Vou continuar fazendo política para o bem de meu país e do nosso povo”, disse Requião no domingo.
“Aí vamos ver quem sai comigo e abandona esse partido bolsonarista, racista e que se tornou absolutamente fisiológico. Será a prova da janela”, postou no Twitter.
O ex-governador pretende lançar sua candidatura ao governo do Paraná em 2022.
Requião abriu uma enquete no Twitter perguntando aos seguidores em qual partido deve se filiar, citando PDT, PT e PSB, todos de oposição ao governo federal.
O filho do ex-governador, deputado estadual Requião Filho, também anunciou sua saída: “Aguardando brecha eleitoral. De Ratinho eu não vou”.
Segundo a assessoria de Requião Filho, ele aguarda a janela partidária no ano que vem.