O ex-presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, o conservador e pró-americano antecessor da também presidiária ex-presidente Park Geun-hye, foi condenado na sexta-feira (5) por um tribunal de Seul a 15 anos de prisão por suborno, abuso de poder e desvio de fundos.
A pena inclui, ainda, uma multa de 13 bilhões de wons, equivalente a US$ 11,5 milhões. A promotoria pedia 20 anos de cadeia para o corrupto, por 16 crimes diferentes. Lee governou de 2008 a 2012.
Os juizes condenaram Lee por aceitar uma propina de US$ 5,85 milhões da Samsung para perdoar a pena de prisão contra o presidente do maior grupo empresarial sul-coreano, Lee kun-hee, por fraude fiscal.
Em julgamento televisionado ao vivo, o tribunal decidiu ainda que ele é o proprietário de fato da fabricante de autopeças DAS, formalmente em nome do seu irmão, contra a qual pesava denúncia de fraude, e considerou provado desvio de fundos com objetivos políticos e pessoais no valor de 24 bilhões de wons (US$ 21,2 milhões).