Ex-presidente de Taiwan desembarca na China em 1ª visita de autoridade da ilha desde 1949

"Somos todos chineses", diz o ex-presidente de Taiwan ao desembarcar em Xangai (Reprodução)

Ma Ying-jeou, que é dirigente do Kuomintang, veio a Xangai em gesto de resgate da herança comum de combate ao agressor japonês

Chegou a Xangai o ex-presidente de Taiwan e dirigente do Kuomitang (KMT), Ma Ying-jeou, na primeira visita de autoridade desse nível desde 1949. Ma disse que esperou 36 anos por essa oportunidade. Ele está na China desde a segunda-feira (27) acompanhado por uma delegação de jovens e o roteiro inclui Nanping e Wuhan. Uma visita que resgata a herança comum de combate ao agressor japonês.

Ma prestará respeito aos seus ancestrais no Festival Qinming. Estão marcadas visitas a locais históricos em que o KMT participou da Guerra de Resistência à Agressão Japonesa (1931-1945).

“Somos todos chineses”, saudou Ma Ying-jeou ao desembarcar no aeroporto em Xangai.

A visita coincide – e contrasta – com a viagem da ‘presidente’ Tsai aos EUA, sob a fachada da ida dela à Guatemala e a Belize.

HONDURAS DECLARA APOIO AO PRINCÍPIO DE “UMA SÓ CHINA”

Honduras aderiu ao princípio de ‘Uma China’ e estabeleceu no domingo (26) relações diplomáticas com Pequim, horas após cortar laços com a ilha de Taiwan

O comunicado foi assinado pelos ministros das Relações Externas da China, Qin Gang, e de Honduras, Eduardo Enrique Reina.

“O mundo está se movendo nessa direção. A política externa de Honduras deve procurar beneficiar o povo. Nós acreditamos que este passo beneficiará o país”, sublinhou Reina.

Honduras é o 181o país a estabelecer relações diplomáticas com a China. Atualmente, só restam 13 países no mundo que ainda têm relações oficiais com Taiwan, que é a parte da China milenar que falta reunificar pós século das atribulações.

“Isto mais uma vez demonstra que o reconhecimento da comunidade Internacional e o consenso sobre o princípio de ‘Uma China’ crescentemente se aprofundou e consolidou, o que é uma aspiração comum dos povos e uma tendência dos tempos”, salientou o jornal Global Times.

Ao contrário da ‘diplomacia do dólar’ de Taiwan, a China coloca a América Latina em uma posição importante na construção da Iniciativa Cinturão e Estrada (Rota da Seda) e promove o desenvolvimento de seus países através da cooperação igual e mutuamente benéfica.

Washington pressionou, em vão Honduras para tentar ‘reverter’ a decisão, que isola ainda mais o governo pró-separatista encabeçado por Tsai Ing-web.

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *