A explosão de uma ambulância carregada de bombas deixou pelo menos 103 pessoas mortas e cerca de 235 feridas na capital afegã, Cabul, neste sábado (27). O atentado aconteceu às 8:20 da manhã, em frente a um posto de controle da polícia. A guerrilha Talibã – que luta contra a presença de tropas de ocupação dos EUA no país – assumiu o ataque.
O explosão ocorreu numa das ruas mais movimentadas de Cabul, próxima do palácio presidencial e da embaixada dos Estados Unidos e bem ao lado das embaixadas da Turquia e dos Emirados Árabes. Portanto, uma área fortemente policiada.
O posto de controle onde explodiu a ambulância dava proteção à entrada para uma avenida com várias instituições: o ministério do Interior, a sede da polícia e a delegação da União Europeia, entre outras.
A polícia informou que o motorista da ambulância repleta de explosivos furou a primeira barreira e, quando foi parado na segunda, tentou avançar pela contramão. Não conseguiu e, então, explodiu o veículo.
A explosão foi tão forte que sacudiu a capital. As janelas do escritório da AFP, que fica a quase dois quilômetros, tremeram; a rua dos antiquários, a centenas de metros do local, teve vidros das janelas quebrados, uma cena que se repetiu em vários bairros próximos.
No final de semana passado o Talibã atacou o Hotel Intercontinental em Cabul. A ação contra o hotel de luxo durou 15 horas e deixou 22 mortos. Entre eles, 14 estrangeiros.
A explosão aumenta a pressão sobre o presidente Ashraf Ghani – fantoche da ocupação – e sobre Washington, que expressaram uma crescente confiança de que, fortalecendo a presença militar e tornando-a mais agressiva conseguiriam expulsar a resistência do Talibã dos principais centros provinciais. Até agora, não é isso que parece estar acontecendo.
São esses os métodos usados pelos muçulmanos, ambulâncias bombas, usar escolas, hospitais e meios de civis para lançamento de foguetes e de escudos humanos, mesmo método dos palestinos
Você já reparou que os afegãos estão em sua própria terra, invadidos por soldados de um país que fica a 12 mil km de distância? Parece até que a Resistência Francesa – contra os alemães e contra os colaboracionistas – usava métodos muito diferentes da resistência afegã… Mas, claro, os franceses são mais brancos…