O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na quarta-feira o bloqueio de R$ 12,8 milhões de empresas ligadas ao ex-ministro Geddel Vieira Lima; ao irmão dele, deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB/BA), e a Marluce Quadros Vieira Lima, mãe dos dois. A decisão foi motivada por medidas cautelares solicitadas por Raquel Dodge.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na quarta-feira (6) o bloqueio de R$ 12,8 milhões de empresas ligadas ao ex-ministro Geddel Vieira Lima; ao irmão dele, deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB/BA), e a Marluce Quadros Vieira Lima, mãe dos dois.
A decisão foi motivada por medidas cautelares solicitadas pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, na denúncia enviada à Corte na segunda-feira (4), que está relacionada à apreensão de R$ 51 milhões em dinheiro vivo encontrados em um apartamento cedido a Geddel em Salvador.
Dodge denunciou a família Viera Lima por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Para a PGR, o montante apreendido tem como origem propinas da construtora Odebrecht; repasses do doleiro Lúcio Funaro, referentes a suborno em órgãos públicos; além desvios de políticos do PMDB.
Na mesma decisão, Fachin determinou abertura de novo inquérito para aprofundar as investigações sobre prática de peculato (desvio do dinheiro público). Job Ribeiro Brandão, que foi secretário parlamentar de Lúcio Vieira Lima, contou em depoimento que repassava até 80% do salário que recebia ao deputado.
Geddel está preso desde 8 de setembro, três dias depois que a Polícia Federal encontrou o dinheiro no apartamento de um amigo do político.