
Sob o lema “Experiência, Compromisso e Renovação”, o líder histórico dos metroviários de São Paulo, Wagner Fajardo, atual representante eleito dos metroviários no Conselho de Administração da empresa, ex-coordenador do sindicato e ex-presidente da federação nacional da categoria, é candidato à presidência pela Chapa 1, de oposição à atual diretoria, que se dividiu em três chapas. Segundo Fajardo, “o sindicato está abandonado, perdido em discussões internas, distantes da categoria”.
“Hoje a terceirização é o ataque imediato que sofre a empresa”. Para Wagner, “a prioridade é resistir à terceirização e enfrentar um governo que não conversa: vamos formar uma ampla frente em defesa do metrô público, estatal e de qualidade, que reúna a sociedade civil, parlamentares, movimento sindical e usuários do sistema, tendo à frente o sindicato e a nossa federação nacional. A outra questão que vamos priorizar é por concurso público”, afirmou.
De acordo com Fajardo, “o mais importante agora é a retomada da confiança da categoria em sua entidade”. E explicou: “Vamos democratizar a entidade, quebrando a lógica de grupo que orientou o funcionamento do sindicato nos últimos três anos. Além disso, é preciso ter uma direção que mostre unidade em sua ação sindical para restabelecer a unidade de toda a categoria, impactada por essa fragmentação da diretoria”.
As eleições para renovação da diretoria ocorrerão entre os dias 24 a 29 de agosto. O sindicato já foi um dos mais atuantes de São Paulo. Para o sindicalista, “a obrigação do movimento sindical hoje é combater as propostas de redução dos direitos dos trabalhadores. Outra questão, que para os metroviários é muito importante, são os Projetos de Lei que regulamentam pontos da última reforma da previdência, que garantem aposentadoria especial”, destaca.
CARLOS PEREIRA