“Faleceu o companheiro Fidel Ángel Castro Diaz – Balart”, com essas palavras a Televisão Cubana começou o anúncio da morte por suicídio do filho mais velho de Fidel Castro, conhecido em Cuba como Fidelito, no dia 1º de fevereiro.
No anúncio é ressaltado que ele dedicou sua vida às ciências. De fato, Fidelito, um homem que, segundo os que o conheceram, se destacava por sua modéstia, se doutorou em Ciências Físico-Matemáticas pelo Instituto de Energia Atômica, I. V. Kurchatov, de Moscou e em 1974 graduou-se em Física Nuclear pela Universidade Estatal Lomonosov, de Moscou. Posteriormente, ampliou seus estudos em Cuba, Espanha e novamente na URSS.
O doutor em Ciências, Fidel Ángel Castro, vinha sendo atendido por uma equipe médica há vários meses.
Antes de atentar conta a própria vida, foi diagnosticado com quadro de depressão profunda. Chegou a ser hospitalizado e agora era mantido sob tratamento ambulatorial durante um processo definido pelos cubanos como de reincorporação social.
Neste último período de vida, desempenhava as funções de Assessor Científico do Conselho de Estado, órgão máximo do Estado cubano e era, além disso, vice-presidente da Academia de Ciências de Cuba.
Falecido aos 69 anos de idade, o filho mais velho do líder revolucionário cubano, Fidel Castro, nasceu do casamento de Fidel com sua primeira esposa, Mirtha Díaz-Balart.
Como físico nuclear, acompanhou a construção da usina nuclear Jarágua, 1983-1992, com tecnologia soviética e que ficou inconclusa com o fim da URSS.
Fidel Ángel também representou Cuba na Organização Internacional de Energia Atômica e presidiu, na organização Países Não Alinhados, o Grupo de Coordenação para Uso Pacífico da Energia Atômica.
Uma de suas últimas viagens internacionais foi em 2016, a Moscou, para assistir à Conferência Mundial da Associação Internacional de Parques Tecnológicos.