Neta de Lutz Graf Schwerin, ministro das Finanças de Hitler, a atual admiradora do führer, Beatrix von Storch, recebeu o “03” na terça-feira (30) e disse que Alexandre de Moraes é criminoso. “Bananinha” também atacou o Brasil
Logo depois de votar pela soltura do mandante do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e de dizer que o Brasil é uma “republiqueta de banana”, Eduardo Bolsonaro, conhecido no país como “bananinha”, foi recebido na Alemanha por Beatrix von Storch, na terça-feira (30).
Ela é integrante do partido nazista alemão, “Alternativa para a Alemanha” (AfD) e neta do ministro das finanças de Hitler, Lutz Graf Schwerin. Os dois fascistas fizeram uma self juntos.
O encontro aconteceu no Parlamento alemão. A deputada nazista, cujo avô perseguiu e matou opositores, afirmou que “nós patriotas estamos juntos pela democracia, liberdade e Estado de direito”. Só faltou terminar a frase com o tradicional “Heil Hitler!”
Do alto de sua ignorância, Eduardo “bananinha” falou sobre o incêndio do Reichstag, em1933, pensando que estava bajulando os interlocutores. Não percebeu que estava reunido com os descendentes dos incendiários do parlamento alemão. Foram os nazistas que incendiaram o parlamento para jogar a culpa nos comunistas. “Os tempos estranhos atuais no Brasil lembram o incêndio do Congresso alemão em 1933, desculpa usada por Hitler para perseguir seus opositores”, escreveu o idiota em seu perfil no Twitter.
Seguidora do avô, que matou milhares de pessoas na Alemanha, Beatrix von Storch já tinha sido recebida às escondidas por Jair Bolsonaro, quando este ocupava o Palácio do Planalto. A visita não havia sido registrada na agenda oficial do então presidente, mas a integrante do partido nazista divulgou a visita em suas redes sociais e mostrou o tipo de verme que frequentava o palácio no governo Bolsonaro. Agora, com recursos da Câmara, “bananinha” foi retribuir a visita.
No ano passado, a deputada nazista retornou ao Brasil junto com outros parlamentares alemães. Na ocasião, visitaram o Tribunal Superior Eleitoral e se reuniram com o presidente do tribunal, ministro Alexandre de Moraes, alvo de um ataque de von Storch logo em seguida, ao ser chamado de “maior criminoso do Brasil”.
Nas redes sociais, ela postou a seguinte mensagem: “Relato da viagem ao Brasil: Tivemos a ‘honra’ de conhecer o maior criminoso do Brasil: Alexandre de Moraes, o todo-poderoso supremo de todos os juízes, que não só julga tudo como também comanda a polícia e o Ministério Público e assim representa a acusação. O coração de todo totalitário bate quando vê o poder desse senhor”.
Lutz Graf Schwerin, avô da deputada, foi por 13 anos ministro de Finanças da ditadura nazista de Hitler que matou milhões de judeus e ajudou a roubar os seus recursos. Poucos meses antes do encontro da deputada nazista com Bolsonaro, em 2021, a legenda foi colocada em vigilância pela Inteligência alemã como ameaça à ordem democrática do país. Por aqui também estava sendo arquitetado um golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder.