“Todos os limites foram ultrapassados por aqueles que não aceitam a ideia de uma Palestina livre da opressão, do colonialismo e do apartheid israelense”, afirmou a deputada estadual do Psol do RS ao denunciar a ameaça
A deputada estadual Luciana Genro (PSol-RS) denunciou que sua família foi ameaçada, pelas redes sociais, por ela estar condenando o genocídio que Israel está praticando contra o povo palestino na Faixa de Gaza.
“Todos os limites foram ultrapassados por aqueles que não aceitam a ideia de uma Palestina livre da opressão, do colonialismo e do apartheid israelense”, afirmou.
Luciana também é presidente do PSol do Rio Grande do Sul.
Um perfil anônimo, sem foto e com o nome “shshhdhdbe”, disse que era “bom” Luciana “parar de falar merda” sobre os atos criminosos de Israel. Na mensagem, citou o local em que a mãe da deputada mora.
“Gosta de apoiar os palestinos e não apoia Israel né Luciana? Sabe quem mora na rua [censurado]? Mamãe né? Acho bom parar de falar merda”, diz a mensagem anônima.
“Recebi, em meu perfil no Instagram, essa mensagem ameaçando minha família por minha atuação em defesa do povo palesitno. Não me intimidam e não irão calar as vozes em defesa de uma população que vem sendo dizimada”, publicou Luciana Genro, que foi candidata à Presidência pelo PSol em 2014.
“Já contatei a delegada Tatiana Bastos, da Delegação de Combate à Intolerância, e farei um boletim de ocorrência. É preciso uma investigação séria para identificar a autoria desta ameaça e proceder à punição dos envolvidos”, continuou a parlamentar.
Luciana Genro denunciou que “todos que se levantam em apoio ao povo palestino vêm sendo perseguidos pelos sionistas. O presidente Lula também tem sido alvo de uma campanha mentirosa por suas declarações necessárias sobre o tema”.
“Agora, com esta ameaça direta à minha família, todos os limites foram ultrapassados por aqueles que não aceitam a ideia de uma Palestina livre da opressão, do colonialismo e do apartheid israelense. Que sejam identificados, investigados e responsabilizados!”, concluiu.
O presidente Lula está sendo atacado por energúmenos bolsonaristas e sionistas por ter denunciado o genocídio que Israel está promovendo na Faixa de Gaza.
Em quatro meses, mais de 30 mil civis já foram assassinados por Israel. Cerca de 70% dessas pessoas eram crianças e mulheres.