Federação Brasileira de Bancos subscreve documento “Em Defesa da Democracia e da Justiça” que será divulgado ao público no dia 11 de agosto em uma cerimônia na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou nesta quarta-feira (27) que subscreveu o manifesto “Em Defesa da Democracia e da Justiça”, documento encabeçado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
“A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), no âmbito de sua governança interna, por maioria, deliberou por subscrever documento encaminhado à entidade pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), intitulado “Em Defesa da Democracia e da Justiça”, informou por meio de nota divulgada em seu site. A entidade reúne os maiores bancos do país, como Itaú, Bradesco, Banco Santander, além dos bancos públicos como Caixa e Banco do Brasil.
O texto com defesa firme ao sistema eleitoral e democrático será lançado no próximo dia 11 de agosto, em um ato que ocorrerá na Faculdade de Direito da USP, com a participação de empresários de diversos setores da economia, além de representantes de entidades sindicais e da sociedade civil.
No mesmo dia e local, também ocorrerá o ato contra os ataque de Bolsonaro à democracia e às eleições organizado pela Faculdade de Direito da USP, com o apoio de juristas, magistrados, acadêmicos, políticos, advogados, jornalistas, economistas, cientistas, estudantes e personalidades do mundo cultural e social, que assinam a “Carta aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”. Ontem, a Fiesp confirmou a sua participação no evento.
O documento, que em 24 horas teve a adesão de mais de 100.000 assinaturas, afirma que o país passa por “um momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”. E conclama “as brasileiras e brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições. No Brasil atual não há espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições”.
Entre os signatários da carta há banqueiros como: Roberto Setubal, Pedro Moreira Salles, Candido Bracher (todos ligados ao Itaú Unibanco), José Olympio Pereira (ex-presidente do Credit Suisse no Brasil), e Natália Dias (presidente do Standard Bank Brasil).
Também assinam a carta personalidades do mundo empresarial e economistas: Pedro Passos (Natura), Walter Schalka (Suzano), Luiz Fernando Figueiredo (Mauá), Luis Stuhlberger (Verde), Rodrigo Rocha Azevedo (Ibiúna), Demóstenes Madureira de Pinho Neto (BWGI), Claudio Haddad (Insper), Luis Terepins (Even), Amarílio Macedo (J.Macedo), José Guimarães Monforte (ex-presidente do Insper), Maria Sílvia Bastos, Luciano Coutinho, Affonso Celso Pastore, Armínio Fraga, Edmar Bacha, Elena Landau, Jose Roberto Afonso, Jose Roberto Afonso, Ana Carla Abrão, Bernard Appy, Fabio Giambiagi, Jose Roberto Mendonça de Barros, Luiz Gonzaga Beluzzo e Mário Theodoro.