
Lula denunciou ao mundo as arbitrariedades e a arrogância “do Reizinho de Mar-a-Lago”. O americano até tentou bajular o líder brasileiro. Bolsonaristas estão uma fera com o “recuo” do guru
A posição firme do Brasil, não cedendo às ameaças e chantagens de Trump, além do discurso contundente do presidente Lula na 80ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (23), parece que deram certo. O “ditadorzinho” deu sinas de que quer abrir negociação. E isto foi o que o Brasil sempre quis. Ele disse no discurso que quer conversar com Lula.
A empáfia inicial e a postura supremacista do governo norte-americano em relação ao Brasil aparentemente mudaram um pouco diante do comportamento firme do Brasil e do discurso contundente do presidente Lula na Assembleia da ONU denunciando ao mundo inteiro a arrogância e as arbitrariedades cometidas pelo regime xenófobo que ocupa atualmente a Casa Branca.
Se isso se confirmar, fica mais uma vez comprovado que só se deve lidar com esse tipo de gente mantendo-se a altivez e mostrando a eles, como o presidente Lula fez, que quem manda no Brasil é o povo brasileiro e ninguém mais.
E foi exatamente desta forma que Lula se comportou. Ele, inclusive, repetiu em seu discurso de hoje na ONU que o Brasil não se dobra a ninguém. “Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis. Seguiremos como nação independente e como povo livre de qualquer tipo de tutela”, afirmou o presidente, arrancando aplausos da plateia.
Mesmo admitindo que quer se encontrar com Lula, Trump seguiu mentindo sobre o comércio entre os dois países. Tentou justificar a adoção de tarifas, acusando o governo brasileiro de dificultar a entrada de produtos americanos. “No passado, o Brasil tarifou nosso país de uma forma muito injusta, e por causa disso temos tarifas de volta. Como presidente, defendo a soberania e os direitos dos cidadãos americanos”, declarou Trump.
Mesmo acenando, o ditador não perde o cacoete imperialista. Ele demonstrou que sua intenção é manter o Brasil atrelado aos seus interesses decadentes e voltou a faltar com a verdade sobre a atuação da Justiça brasileira em relação ao julgamento dos golpistas de 2022/23.
Trump tentou justificar as sanções e a adoção de tarifas contra o Brasil, acusando o governo brasileiro de interferir em “direitos e liberdades de cidadãos americanos” por meio de “censura, repressão, uso da Justiça como arma e corrupção”. “Lamento dizer”, prosseguiu o chefe da Casa Branca, “que o Brasil está indo mal e vai continuar indo mal. Eles só irão bem se trabalharem conosco. Sem a gente, vão falhar, como outros falharam”.
Mas, mesmo com toda a arrogância, o fato é que ele acabou tentando bajular o presidente Lula. Disse até que tinha uma química com ele. Disse também que marcaram uma conversa na próxima semana.
“Eu estava aqui, encontrei o líder do Brasil ao entrar e nós nos abraçamos. Foram 20 segundos de conversa, mas concordamos em nos reunir na próxima semana. Ele parece um homem muito agradável, e eu gosto dele e ele gosta de mim. Gosto de fazer negócios com pessoas que eu gosto. Quando eu não gosto, não gosto. Mas tivemos uma química excelente. Foi um bom sinal”, disse Trump.
Quem ficou muito irritado com todo esse episódio foram os bolsonaristas, traidores da pátria que se acumpliciaram com Trump nas chantagens contra o Brasil. Eles apunhalaram o país pelas costas e conspiraram abertamente junto à Casa Branca para que a economia brasileira fosse prejudicada.
O filho de Bolsonaro, Eduardo – conhecido no Brasil como “bananinha” – até se mudou para os EUA para bajular Trump e instigar o governo americano a prejudicar o Brasil. Agora, os traíras ficaram com a brocha na mão. O que mostra que quanto mais se curva perante Trump, mais o capacho é humilhado por ele.