
O senador fluminense – que ficou famoso no caso das rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro – também resolveu bajular o governo Trump para que este ameace autoridades brasileiras, como o procurador-geral
Flávio Bolsonaro resolveu fazer coro com o irmão (03), que largou o mandato de deputado federal por São Paulo e foi morar nos Estados Unidos para conspirar contra o Brasil.
O senador fluminense – que ficou famoso no caso das rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro – também resolveu bajular o governo Trump para que este ameace autoridades brasileiras que investigam a trama golpista de 2022/23.
Desta vez os ataques são contra a Procuradoria-Geral da República (PGR) que pediu investigação sobre as tramas e conspirações que o deputado fujão está fazendo nos EUA contra o Brasil. A pedido da PGR, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a abertura de um processo para apurar a conduta do “03” nos EUA. Ele tem articulado, junto a deputados americanos e ao secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, sanções contra o Brasil e a Justiça brasileira.
O ex-deputado fujão será investigado por três crimes: coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Além de fazer conspiração aberta contra o Brasil, Eduardo Bolsonaro, conhecido como “bananinha”, está tentando, junto ao governo dos Estados Unidos, bloquear a ação da Justiça brasileira no inquérito que investiga a trama golpista chefiada por Jair Bolsonaro e que pretendia rasgar a Constituição. O golpe pretendia impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e assassiná-lo junto com outras autoridades, como Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
Diante da decisão da PGR e do início das investigações do “03”, Flávio Bolsonaro resolveu também ameaçar a Justiça. “E com a iniciativa mesquinha de instaurar um inquérito fake contra Eduardo Bolsonaro, Gonet faz mais uma ‘cagada’ e ratifica às autoridades americanas o estado de exceção vigente no Brasil. Inscreveu-se com força no rol de possíveis sancionados junto com Moraes!”, disse o senador, arvorando-se também, como se pode ver no texto divulgado em suas redes sociais, a falar em nome do governo dos EUA.