O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), cobrou do governo Bolsonaro medidas concretas para colocar o país na rota do desenvolvimento e tirá-lo da recessão.
“Discursos ideológicos não farão a economia voltar a andar. São urgentes medidas efetivas, abrangendo crédito, reservas internacionais, política industrial. País exaurido com recessão e desemprego”, afirmou o governador nas redes sociais.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD-Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (27), o número de trabalhadores no mercado informal bateu recorde histórico no país. Os números se referem ao trimestre encerrado em agosto deste ano.
Pelo estudo, 41,1% da população que se declarou ocupada no período trabalha sem carteira assinada e, portanto, sem renda fixa e sem direitos. Em números, essa taxa representa 38,8 milhões. É a maior proporção desde 2016.
O Banco Central está prevendo que o PIB (Produto Interno Bruto) de 2019 vai ser menor que em 2018, quando fechou em 1,1%. Para este ano, o BC prevê que o PIB será de 0,9%.
Em entrevista anterior, o governador do Maranhão já havia criticado o governo por aprofundar a crise econômica do país em vez de resolver os problemas.
“É um governo que não fala de emprego, aparentemente acha que o desemprego é normal, quando nós sabemos que destrói família”, disse Flávio Dino.
Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, só tomam medidas que agravam a crise, como a reforma da Previdência, o desmonte da lei trabalhista, através da pérfida lei da “liberdade econômica”, o ajuste fiscal e as privatizações alucinadas.