
“Quem agrediu o sistema financeiro no Brasil foi Donald Trump, provocado por Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo”, escreveu a ministra das Relações Institucionais
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a soberania nacional na decisão que impede a importação automática de decisões, leis e sanções estrangeiras.
“Quem agrediu o sistema financeiro no Brasil foi Donald Trump, provocado por Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo”, escreveu nas redes sociais. Os Estados Unidos querem que os bancos apliquem, em suas atividades no Brasil, as sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes que Trump aplicou por motivos políticos mesquinhos.
O ministro Flávio Dino suspendeu a eficácia, no Brasil, de decisões judiciais estrangeiras que não tenham sido avalizadas pelo Judiciário brasileiro.
Para Gleisi, “Dino tomou uma decisão em defesa da soberania nacional, das nossas leis e até dos bancos que operam em nosso país. Agiu em legítima defesa do Brasil”.
“A especulação com o valor das ações dos bancos é mais uma parcela do Custo Bolsonaro, que recai sobre o país desde que ele se aliou a Trump para fugir do julgamento por seus crimes”, continuou.
Em sua decisão, Flávio Dino declarou que “ficam vedadas imposições, restrições de direitos ou instrumentos de coerção executados” por empresas que atuam no Brasil “decorrentes de determinações constantes em atos unilaterais estrangeiros”.
As empresas que transgredirem a decisão podem ser punidas, sendo o ato uma “ofensa à soberania nacional, à ordem pública e aos bons costumes”.
A sanção contra Alexandre de Moraes e a tarifa de 50% para produtos brasileiros fazem parte de uma tentativa de Donald Trump de interferir na política e na Justiça brasileiras em favor de seu aliado, Jair Bolsonaro, que está prestes a ser julgado no STF, pelo crime de golpe contra o Estado brasileiro.
Eduardo Bolsonaro, filho de Jair, abandonou seu mandato na Câmara dos Deputados para ficar nos Estados Unidos tramando para que o governo desse país aplique as absurdas sanções contra o Brasil.