A CSP-Conlutas e a Força Sindical realizaram manifestações neste 1º de Maio, Dia do Trabalhador. A Conlutas realizou um protesto, junto com o Movimento Luta Popular, na Ocupação Esperança, em Osasco/SP, local onde moradores foram vítimas de um incêndio de grandes proporções em setembro de 2016. O movimento prestou também solidariedade às famílias vítimas de incêndio ocorrido nesta madrugada, no centro de São Paulo, no Largo do Paissandu.
“A CSP-Conlutas não participou do ato junto às demais centrais no centro de SP, por discordar do caráter de apoio dessa manifestação ao ex-presidente Lula. Por isso, a CSP-Conlutas havia convocado o ato na Ocupação Esperança, para realizar na Periferia uma manifestação classista e independente de governos e patrões”. A entidade também realizou protestos em outras regiões do país.
O ato de 1º de Maio de 2018 da Força Sindical contou com a presença de cerca de quinhentas mil pessoas na Praça Campo de Bagatelle No ato, os dirigentes falam sobre a situação que o país vem atravessando, “com uma taxa de desemprego assustadora – cerca de 13 milhões de desempregados –, juros ainda altos e crédito caro, uma reforma trabalhista que esmaga conquistas históricas da classe trabalhadora, e as frequentes tentativas de mexer, também por meio de reforma, no sistema previdenciário”.
Para Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, “o 1° de Maio da Força Sindical tratou principalmente, neste ano, entre outras demandas, da luta pelos empregos e de da criação de programas que visem o crescimento econômico do País, programas que gerem emprego e que reduzam a taxa de juros. No ano passado barramos a reforma da Previdência, e temos de ficar alertas se voltarem a insistir neste malfeito. Esta reforma trabalhista nefasta que está aí e que retira direitos dos trabalhadores, contrariando nossos intensos protestos, passou, mas não paramos de lutar para que ela seja modificada em todos os pontos que penalizam os trabalhadores. Nossa luta é árdua, mas dela não podemos desistir”, afirmou.