Forças Armadas detectaram ameaças terroristas de grupos bolsonaristas e cancelaram parada

A tradicional parada militar no centro do Rio de Janeiro foi cancelada. Foto: Tânia Rêgo - Agência Brasil

As Forças Armadas cancelaram a parada militar pública do dia 7 de setembro, que celebraria o Bicentenário da Independência, por identificar, através de sua inteligência, o risco de bolsonaristas tresloucados fazerem atentados violentos.

Bolsonaro tentou montar uma armadilha para as Forças Armadas e se apropriar da parada militar para juntá-la à manifestação golpista que ainda está convocando.

Devido à presença de manifestantes pedindo um golpe de Estado em Copacabana, onde será o ato bolsonarista, as Forças Armadas farão apenas apresentações da Marinha e da Aeronáutica, com uma demonstração da esquadrilha da fumaça, e terão navios na costa, a 1 km da praia.

Organizadores dizem que haverá uma exibição de um grupo de paraquedistas em Copacabana. Os navios seguirão da Barra da Tijuca até a zona portuária, passando por Copacabana. Estarão presentes navios de outros países, como dos Estados Unidos e de Camarões.

Nas ruas de Copacabana, lugar que Jair Bolsonaro queria realizar uma demonstração golpista, estarão apenas bandas militares.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já havia adiantado pelo Twitter que “deverão acontecer apresentações da Marinha e da Aeronáutica no mar e no espaço aéreo, sem qualquer tipo de interferência nas pistas da Avenida Atlântica”.

“Ao longo dos próximos dias teremos reuniões com as Forças Armadas para a organização de detalhes. Repito: a parada militar não será na [avenida] Pres. Vargas nem em Copacabana. Essa é a solicitação que recebi do Exército Brasileiro”.

Jair Bolsonaro havia dito que, “pela primeira vez, as nossas Forças Armadas e as nossas irmãs forças auxiliares estarão desfilando na praia de Copacabana ao lado do nosso povo”, referindo-se às Polícias Militares.

Na manifestação que participou no 7 de setembro de 2021, em São Paulo, Bolsonaro xingou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que não iria mais cumprir suas decisões.

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Uma resposta

  1. eis aí bolsonaro(genocida) e sua corja querendo reviver o Rio Centro(30/04/81),no qual dois milicos do Exército falharam num “atentado” planejado pela corporação. um sargento morreu e um capitão ficou gravemente ferido, escancarando o lado podre da corporação.

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