Vídeo mostra a vulnerabilidade da defesa israelense, com drone da resistência libanesa passando por helicóptero militar, que não consegue interceptá-lo
Na manhã de sábado (19), a casa de Netanyahu, na cidade costeira de Cesarea, foi atingida por um drone lançado pela resistência libanesa.
O fato repercutiu mundialmente, mostrando a vulnerabilidade israelense, cujo regime de apartheid e ocupação está sendo confrontado pelas resistências palestina e libanesa.
Em um primeiro momento, porta-voz do exército de Israel tentou minimizar o dano da exposição desta vulnerabilidade, dizendo apenas que um drone tivera “como alvo” a casa de Netanyahu.
Foi somente na terça-feira, dia 22, que os jornais israelenses Haaretz e Times of Israel divulgaram a foto com precisão mostrando que o drone atingira “a janela do quarto de dormir de Benjamin Netanyahu e sua esposa Sara”. O Times acrescentou que a foto foi “liberada” pelo censor militar.
Um vídeo também acabou expondo de forma mais contundente a falha da defesa israelense em interceptar drones da resistência por serem de pequeno porte e voarem a baixa atitude, muitas vezes deixando de acionar o sistema fornecido pelos norte-americanos de defesa antiaérea, o Iron Dome.
Vídeo mostra como um drone passa imperturbado por um helicóptero israelense, que não consegue interceptá-lo. As sirenes só são acionadas depois da falha em interceptar o drone. Veja no link:
https://x.com/Mundo__News/status/1847591456829018215
Foi por essa falha em acionar as sirenes que Ofek, morador de Cesarea, reclamou que o drone atingiu a cidade após viajar por 70 quilômetros no espaço aéreo de Israel, sem que o aviso para correr aos abrigos fosse dado.
Uma segunda foto, que surgiu na quarta-feira, mostra entorno da piscina da casa de Netanyahu cheio de estilhaços.
Foi informado que o premiê e sua esposa não estavam em casa. Netanyahu quis implicar o Irã pelo ataque mas, imediatamente, o movimento Hezbollah assumiu a “inteira e única responsabilidade pela ação”.
O ataque assumido pelo Hezbollah se deu dias depois do assassinato por Israel do líder do Hamas, Yahya Sinwar.