As agências internacionais de “comunicação” a serviço do Pentágono começaram a divulgar, no final da tarde deste sábado, a versão de que a Guarda Nacional Bolivariana teria queimado “dois”, “três” ou até “quatro” caminhões de “ajuda humanitária” com alimentos e remédios que se dirigiam à Venezuela.
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No entanto, de acordo com a foto aérea dos veículos queimando e a própria localização da GNB, os caminhões encontravam-se do lado colombiano. Mais um “grave caso de falso positivo”, denunciou o governo venezuelano.
Como demonstram as fotos veiculadas pela Telesul, um “manifestante” que subiu em cima de um caminhão do lado colombiano da ponte e munido de um galão de combustível foi o responsável pela ação criminosa.
Pela foto aérea dos veículos queimando e a própria localização da GNB, trata-se, como denunciou o governo venezuelano, de “mais grave caso de falso positivo”.
“Estas fotos te mostram os verdadeiros responsáveis pela queima dos três caminhões na fronteira da Venezuela e da Colômbia. Estas fotos desmentem as notícias sobre a autoria da Guarda Nacional Bolivariana”, afirmou a jornalista colombiana Patricia Villegas, presidente da TeleSul, rede informativa latino-americana.
Fotógrafa atropelada denuncia atentado
A fotógrafa chilena Nicole Kramm foi atropelada neste sábado por um dos dois blindados sequestrados da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) que romperam as barreiras de segurança instaladas na ponte internacional Simón Bolívar – onde se encontravam várias pessoas – rumo à Colômbia.
“Tenho as pernas horríveis, porém não quebradas”, declarou Kramm, que está estável, mas em estado de choque. “Queriam matar os civis que estavam parados na fronteira. Foi um atentado, não são heróis, quase me assassinam por 15 centímetros. Se não tivesse corrido, teriam atingido todo o meu corpo e não estaria viva para contar isso”, denunciou a fotógrafa, ao lado de uma agente policial venezuelana que também quase foi morta na ação.
Conforme os meios de comunicação venezuelanos, a suposta “deserção” dos três militares nada mais foi do que outro “falso positivo”, uma vez que os autointitulados “militares” não passariam de “terroristas infiltrados, apoiados pelo governo colombiano e por deputados opositores a Maduro”.
Reforçando a denúncia sobre tais vínculos, a rede de televisão Telesur apontou que os fugitivos foram recebidos por “dois dirigentes da ultradireita venezuelana: o ex-deputado opositor José Manuel Olivares e o dirigente da Universidade dos Andes (ULA) Villca Fernández, ambos fugitivos da justiça venezuelana”.
De acordo com a jornalista Erika Ortega Sanoja, correspondente da Rússia Today (RT) na Venezuela, ao ver os infiltrados chegar com suas armas, os membros da organização oposicionista “Coalition Aid and Freedom” (Coalizão de Ajuda e Liberdade) disseram: “tranquilos, estes são nossos”.
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, que foi até a Colômbia manifestar seu apoio às provocações beligerantes de Donald Trump não deu qualquer declaração sobre o ocorrido com a compatriota.
Sobre deserção, militares que fogem da Venezuela contam algo bem diferente. Os depoimentos de civis que abandonam a Venezuela se somam uns atrás dos outros. A mesma coisa se aplica quando se buscam informações os cubanos no Brasil.
É necessário inventar novas mentiras, pois falar em “complô americano” não funciona faz tempo.
https://www.infobae.com/america/venezuela/2019/02/24/un-militar-desertor-del-regimen-de-maduro-la-orden-es-masacrar-al-pueblo-sacaron-a-los-presos-a-la-calle/
Bem, leitor, já que você nos recomendou um site – ou enviou um link – sugerimos a você outro: As afinidades entre Bolsonaro e Maduro.