Fracassa tentativa de Washington de torpedear princípio de ‘Uma Só China’ na OMS

74ª Assembleia Mundial da Saúde (virtual) considera inquestionável princípio de "Uma Só China" (Divulgação)

74ª Assembleia Mundial da Saúde rejeita convite a Taiwan como ‘observador’

A Rádio China Internacional (RCI) saudou a decisão da 74ª Assembleia Mundial da Saúde – o órgão máximo da Organização Mundial da Saúde – de rejeitar a inclusão na agenda do evento a proposta de Washington, endossada por alguns países, sobre “convidar” Taiwan como “observador”.

“Isso mostra que o princípio de “uma só China” é inquestionável e que qualquer tentativa de desafiá-lo terá fracasso”, sublinhou.

A participação da região chinesa de Taiwan na Assembleia Mundial da Saúde deve ser abordada sob o princípio de “uma só China”, o que foi aprovado na resolução 2758 da Assembleia Geral da ONU e na resolução 25.1 da Assembleia Mundial da Saúde.

Entre 2009 e 2016, Taiwan teve presença na Assembleia Mundial da Saúde como observador sob o título de “Taipei Chinês”, o que se trata de um arranjo especial com base na adesão de ambos os lados do Estreito de Taiwan ao “Consenso de 1992”, que reflete o princípio de “uma só China”.

Condição à qual o governo do Partido Democrático Progressista (PDP) de Taiwan, no poder desde 2016, rompeu, desconhecendo o “Consenso de 1992” e atuando pelo separatismo em relação à nação chinesa.

Cuja implicação, como assinalou a RCI, é que a base política para a participação da região na Assembleia Mundial da Saúde deixou de existir.

A comunidade internacional está muito ciente da situação. Antes da abertura do evento deste ano, mais de 150 países manifestaram apoio à rejeição chinesa da participação de Taiwan. Mais de 80 países enviaram cartas à Organização Mundial da Saúde (OMS) para explicitar o reconhecimento do princípio de “uma só China”.

Quanto aos pretextos dos EUA e da administração do PDP de que a ausência da região na conferência pode levar a uma lacuna da luta internacional contra o Covid-19, não correspondem à realidade. Desde o início do surto, o governo central da China já comunicou Taiwan sobre a situação epidêmica 260 vezes e aprovou 16 vezes a participação de especialistas de Taiwan em atividades tecnológicas organizadas pela OMS.

Diante do agravamento da pandemia em Taiwan, o governo central da China explicitou sua disposição de oferecer vacinas da parte continental chinesa para os compatriotas da ilha. A administração de Taiwan difama os imunizantes da parte continental chinesa, mas ainda não conseguiu nenhuma dose dos EUA, apesar de seus pedidos contínuos.

Como recentemente assinalou o jornal Global Times, os EUA estão sempre prontos a vender armas a Taipei, mas não se preocupam em fornecer vacinas. Por sua vez a RCI condenou as tentativas de politização por alguns países da questão da saúde, de que a cartada da ‘participação de Taiwan’ é parte, sabotando a cooperação global contra a pandemia.

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