Os trabalhadores da Fiocruz, que fizeram uma paralisação de 48 horas na semana passada, aprovaram em assembleia na sexta-feira (9) a permanência da categoria em estado de greve nesta semana, com nova paralisação nos dias 13, 14 e 15 de agosto. A mobilização permanece até que haja uma sinalização do Ministério da Gestão e Inovação (MGI) às reivindicações da categoria.
Na próxima sexta (16), acontece uma nova Assembleia Extraordinária para avaliar os rumos do movimento.
Na quinta-feira (8), o MGI, segundo informe do presidente da Asfoc (Associação dos Servidores da Fiocruz), Paulo Garrido, acusou o recebimento da contraproposta elaborada pela comissão de trabalhadores da Fiocruz, que rejeita o reajuste zero este ano, e reforça o aumento de 20% em 2024, 20% em 2025 e 20% em 2026, reivindicado pela categoria.
Além das paralisações, os trabalhadores têm realizado uma série de mobilizações, como panfletagens nas portarias do campus Manguinhos e Maré, e ato em frente à sede regional do Ministério da Saúde, com passeata até o Ministério da Fazenda, como o ocorrido na quinta-feira passada, em protesto pela campanha salarial.
Segundo a direção da Asfoc, a entidade “segue atuando com o conjunto dos trabalhadores pela valorização dos servidores e pelo melhor acordo possível, visando a reposição das perdas salariais exorbitantes”.