
Milhares de manifestantes participaram no sábado (2) de protestos em mais de 400 cidades dos EUA contra as políticas do governo Trump, convocados sob o lema “Fúria contra o regime” por iniciativa da rede 50501 (50 Protestos, 50 Estados, Um Movimento), que organizou manifestações anteriores em fevereiro, junho (“Sem Reis”) e julho.
Embora menores em número e escala, as manifestações marcaram a continuação de uma onda de protestos nas ruas contra o governo Trump, em frente a centros de detenção de migrantes e universidades, denunciando desde a caçada aos imigrantes e aos que repudiam o genocídio em Gaza, até os cortes dos programas sociais e das políticas ambientais, bem como o encobrimento dos arquivos do bilionário pedófilo Epstein.
Em Los Angeles, os manifestantes exigiram a devolução a seus lares de todos os imigrantes detidos e dos estudantes deportados, e clamaram por mais apoio às famílias imigrantes atingidas. “Tirem o ICE ( Serviço de Imigração e Alfândega ) de nossas comunidades” e “Nenhum ser humano é ilegal”, afirmaram em Nova Iorque. “Acordem, o governo é corrupto”, conclamou uma faixa em Oklahoma City. “ICE é uma organização terrorista!”, alertaram.
“Nada de reis, nada de fascistas, nada de nazistas, nada de tiros, nada de mentirosos, nada de Trump”, de acordo com cartaz exibido em Topeka, Kansas. “Sem ódio, sem medo, imigrantes são bem-vindos aqui”, bradou-se em Denver.
O nome do protesto homenageia um grupo de rock, o Rage Against Machine. Coincidentemente foi convocado no aniversário do vice de Trump, JD Vance, que completou 41 anos no sábado.