Entraram em vigor a zero hora de terça feira (7) mais um aumento da gasolina em 2,3% e do óleo diesel em 1,9%, autorizado pela presidência da Petrobrás, sob o manto de um tal de Grupo Executivo de Mercado e Preços que é composto apenas pelo presidente da empresa, Pedro Parente, e dois diretores, com o aval do governo Temer.
É o terceiro aumento da gasolina em apenas uma semana, acumulando alta de 6,7% sobre os preços outubro. Nos últimos 40 dias os preços aumentaram 18,9%.
A repercussão desses aumentos sobre os preços em geral é previsível, da mesma forma que o aumento do gás de cozinha há dias e da bandeira vermelha na energia elétrica, vai espremer ainda mais o orçamento das famílias nesse desastre que a economia atravessa.
O Grupo Executivo só atua quando a variação excede 7%, para cima ou para baixo, no prazo de um mês, no entanto, os preços da gasolina são reajustados diariamente pelos técnicos escalados para esse fim. Na sequência já tivemos aumentos de 0,6% na quarta-feira (8) e de 1,4% na quinta-feira dia (9).
Essa política de preços implantada a partir de junho, vincula os preços do mercado interno aos preços do mercado internacional. Dessa forma, apesar de termos auto suficiência na exploração de petróleo e condições de uma política de preços própria, que tenha como ponto de partida o desenvolvimento nacional, opera-se no sentido contrário.
No caso, está em curso uma sabotagem contra a economia nacional e a própria Petrobrás, porque a “paridade de importação” é, antes de mais nada, para beneficiar a Shell, Ipiranga e outras distribuidoras menores viabilizando a importação a rodo desses produtos que elas estão fazendo, impondo a Petrobrás ofertar preços nos mesmo patamares dos importados.
J.AMARO