A política de reajuste de preços dos combustíveis, implementada por Pedro Parente à frente da Petrobrás, elevou o preço médio do litro de gasolina pela segunda vez seguida nos postos do país. O aumento nas refinarias para as distribuidoras na sexta-feira (6) foi de 0,15% na gasolina e 0,91% no preço do diesel.
Segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a gasolina passou de R$ 4,20 para R$ 4,217 na semana encerrada no dia 7 de abril, uma alta de 0,4%. A ANP calculou o valor médio do preço do combustível em 5.804 postos em diversos municípios.
O governo tem argumentado que o aumento do preço dos combustíveis segue com base na paridade dos preços do mercado externo, o que não é verdade. Pedro Parente está mantendo os preços internos dos combustíveis acima dos preços internacionais, com o objetivo de favorecer “os produtores norte-americanos, os ‘traders’ multinacionais, os importadores e distribuidores de capital privado no Brasil”, como denunciou a Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET). Conforme pesquisa feita pelo jornal Hora do Povo, em 2017 as importações de gasolina aumentaram 53,39%, em relação ao ano anterior. (Leia no site: Às custas da Petrobrás, governo locupleta EUA).
Desde julho do ano passado, quando Parente começou a implementar esta política na Petrobrás, o preço da gasolina comercializada nas refinarias acumula alta de 25,43% e o diesel um aumento de 26,81%, segundo dados do Valor Online.