Bolsonaro mantém os preços dolarizados e diz que vai “fatiar bastante” e privatizar a Petrobrás
Com os preços dos combustíveis atrelados ao dólar e ao mercado internacional, mesmo sendo produzidos no Brasil, o consumidor brasileiro está pagando cada vez mais caro pela gasolina, o diesel e o gás de cozinha. Segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP), entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro, o litro da gasolina comum chegou a R$ 8,00 em Bagé no Rio Grande do Sul, mais precisamente R$ 7,999 o litro. O menor preço foi encontrado em Atibaia (SP) por R$ 5,297 o litro. Em média, o preço da gasolina ficou em R$ 6,710 o litro.
O diesel também subiu, em média, 2,4% na semana em que os caminhoneiros se manifestaram e em greve paralisaram suas atividades pelo país em defesa da redução dos preços. Em média, o litro ficou em R$ 5,339, sendo que no Acre, desde a alta anunciada pela Petrobrás nas refinarias em 26 de outubro, o preço do litro disparou e se aproxima de R$ 7,00 (R$ 6,70) no Cruzeiro do Sul.
Já o botijão de gás de 13 kg, usado na cozinha da imensa maioria do povo brasileiro, que Bolsonaro prometeu entregar a R$ 35,00 no seu governo, já está sendo vendido a R$ 140,00. O preço foi verificado pela ANP em Sorriso, no Mato Grosso. O preço médio ultrapassou a marca de cem reais e ficou em R$ 102,48, um aumento de 0,4% em relação a semana anterior.
Enquanto os preços disparam, Bolsonaro diz “e eu com isso?”, culpa os governadores e diz que vai entregar o ouro aos bandidos, ameaçando se “livrar” do maior patrimônio brasileiro, “fatiar bastante” e privatizar a Petrobrás.