A Petrobrás anunciou na segunda-feira (27) um novo aumento da gasolina nas refinarias após o valor médio nos postos brasileiros ter superado, pela primeira vez, os R$ 4 na semana passada.
Desta vez, o aumento que deve ser repassado aos consumidores como os outros, será de 1,8%.
O recorde da semana passada – os preços praticados nos 27 estados brasileiros esteve, em média, R$ 4,023 o litro, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP) – é resultado de um aumento nos preços diretos de 23,2% da gasolina nos últimos cinco meses. Neste ínterim, o diesel subiu 24% em média.
O abusivo reajuste dos preços nas bombas seguiu os sucessivos aumentos nas refinarias, promovidos por conta da “nova política de preços” instituída pelo presidente da estatal, Pedro Parente.
Parente afirmou que os aumentos não são culpa da estatal e sim dos aumentos dos impostos promovidos por Michel Temer, nos quais ele assina embaixo.
“Não estou aqui para criticar o governo, na realidade se sabe que isso (o aumento) foi uma necessidade em função da crise fiscal que o país vive, mas em termos concretos, o grande impacto do aumento dos combustíveis é decorrência do aumento dos impostos”, disse em Brasília.