A diretoria da Petrobrás divulgou na quinta-feira (13) um novo aumento de 1% nos preços do litro de gasolina entregue nas refinarias, indo de R$ 2,2294 para R$ 2,2514. Nos últimos 30 dias, os aumentos do combustível acumulam 17 % de altas.
Na semana passada, a direção da empresa informou a possibilidade de manter até por 15 dias os preços da gasolina, ainda que reafirmando a atual política de preços submetida ao mercado internacional e ao dólar.
Foi uma confissão da insensatez da política de preços dos combustíveis, incluso a gasolina, que submete os preços de produtos tão importantes, como também o gás de cozinha, à dinâmica das roletas de cassino. Parece que nem essa inciativa cosmética funcionou.
Conforme a greve dos caminhoneiros evidenciou, a política de preços dos combustíveis é um assunto de segurança nacional e mexe com toda a economia.
Ao seguir submetendo o país a essa política de preços, que só atende um restrito número de empresas, entre exportadoras americanas de combustíveis e a Shell e a Ipiranga a elas associadas, o governo e a diretoria da Petrobrás prestam um desserviço cujas dimensões são insolitamente maléficas.