O preço médio da gasolina retirada nas refinarias, para vigorar quarta-feira (5) e na quinta-feira (6), foi fixado em R$ 2,2069 pela direção da Petrobrás. Em relação ao preço em vigor na terça-feira (4) houve um aumento de 1,68%.
É o maior valor da séria histórica, desde que os preços do combustível estão sendo reajustados diariamente e, mesmo sem toda série estatísticas disponíveis, provavelmente o mais alto preço do litro de gasolina em toda a história.
Os preços da gasolina subiram 13,37% nos últimos 30 dias e desde fevereiro/18 dispararam com aumento de 45,7%.
Esses preços são resultado da política que o governo e a direção da empresa impuseram à Petrobrás, atrelando os preços da petroleira nacional aos combustíveis no mercado internacionais, na verdade acima deles, assim como a variação cambial do dólar.
O governo e a diretoria da Petrobrás querem colocar o Brasil de joelhos, pagando o preço da gasolina que o monopólio das petroleiras impõem no mercado internacional, ao mesmo tempo que impedem a empresa de regular o mercado favorecendo o consumidor com preço inferior e estável, com base nos custos de produção da empresa estatal.
Ganham sobre os preços extorsivos, as petroleiras que exportam gasolina e outros derivados de petróleo para o Brasil, especialmente as americanas, e a Shell (Raizen) e da Ipiranga (Grupo Ultra), distribuidoras que disputam e controlam, mais a BR, o mercado dos postos de gasolina.