Aumentos desmontam farsa eleitoreira de Bolsonaro para tentar diminuir sua rejeição
O preço médio da gasolina comum voltou a subir nos postos de gasolina. Uma alta de 1,4% entre os dias 9 e 15 de outubro, passando de R$ 4,79 para R$ 4,84, segundo divulgou a Agência Nacional de Petróleo (ANP) na segunda-feira (17).
Isso acontece porque as medidas eleitoreiras de Bolsonaro às vésperas da eleição não passaram de encenação para enganar o eleitor e diminuir a alta rejeição ao seu desgoverno. Antes mesmo do pleito, a mentira veio à tona e os preços já começaram a subir.
Assim como a alta nos preços a gasolina, o resultado do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, em agosto, que registrou a maior queda desde 2016, também desmente a demagogia de Bolsonaro de que a economia estaria bombando.
A economia não está bombando, como ele diz, mas sim, sendo bombardeada por medidas artificiais e eleitoreiras que começam a dar sinais de esgotamento antes mesmo do segundo turno e que explodiriam após as eleições, se ele permanecesse no cargo.
Bolsonaro falou muito mas não mudou a política de atrelamento dos preços dos combustíveis ao dólar e ao mercado internacional. Mantém essa excrescência. E, para segurar os preços artificialmente, resolveu sangrar os Estados e municípios, tirando recursos da saúde e educação para beneficiar os grupos importadores de combustíveis.
Nos três anos e meio de governo Bolsonaro, de janeiro de 2019 até julho, a gasolina acumulou alta de 70,6%.
O preço máximo do litro de gasolina encontrado pela ANP foi de R$ 7,35. O litro do etanol hidratado também subiu: passou de R$ 3,40 para R$ 3,46, um avanço de 1,76% na semana. E chegou ao valor máximo de R$ 6,90. Já o litro do diesel teve uma leve queda de 0,15%, passando de R$ 6,52 para R$ 6,51, mas o maior valor foi de R$ 8,42.
Na Bahia, estado onde se localiza a refinaria privatizada por Bolsonaro, a antiga Refinaria Randulpho Alves (RLAM) da Petrobrás, hoje Mataripe, foi registrada a maior alta (10,3%), sendo que no último sábado (15) foi anunciado mais um aumento nos preços dos combustíveis.