
Em um áudio vazado, transmitido pelo Canal 12 israelense, o ex-chefe do serviço secreto de Israel, o nazista major general, Aharon Haliva, defendeu que o genocídio que eles estão cometendo na Faixa de Gaza agora, servirá como “uma mensagem para as gerações futuras
“Não há escolha, eles precisam de uma Nakba (Catástrofe) de vez em quando para sentir as consequências”, disse o ensandecido Haliva, sobre a limpeza étnica de 1948, em que grupos paramilitares sionistas forçaram a expulsão em massa de mais de 750.000 árabes palestinos. Durante cerca de 7 meses, a população árabe de mais de 500 cidades e vilas foram expulsas para dar espaço para a colonização europeia e a criação do Estado de Israel.
“O fato de já haver 50.000 mortos em Gaza é necessário e para as gerações futuras,” ele disse na gravação. O Canal 12 transmitiu o áudio sem datar quando a gravação aconteceu. Os números de mortos atingiu 50.000 em março desse ano, atualmente já passou dos 62.000 mortos por Israel. Não importa se eles agora são crianças”.
“O preço, eu disse antes da guerra… Por tudo o que aconteceu em 7 de outubro, para cada pessoa em 7 de outubro, 50 palestinos devem morrer”, diz ainda Haliva assumindo abertamente a concepção nazista de punição coletiva.
“Não importa agora se eles são crianças. Não estou falando por vingança, estou falando de uma mensagem para as gerações futuras. Eles precisam de uma Nakba de vez em quando para sentir o preço.” Os ataques indiscriminados de Israel destruiu Gaza e tornou o lugar com o maior número de crianças amputadas no mundo todo.
Uma revelação que a gravação de Haliva expõe, é de que Israel pretende criar uma situação de hostilidade política na Cisjordânia ocupada para facilitar que um grupo semelhante ao Hamas assuma o poder e assim tentar destruir a ideia da criação de um Estado palestino.
“Ouça, você não entende que há coisas muito mais profundas aqui. O conflito Israel-Palestina está no centro da questão, porque o Hamas é bom para Israel, isso é o argumento de Smotrich”, disse Haliva. Segundo ele, o ministro das finanças israelense defende desmantelar a Autoridade Palestina para deixar o Hamas assumir o controle da Cisjordânia.
“O Hamas é uma organização que você pode lutar livremente, não tem justificativa internacional, não tem legitimidade, você pode combatê-la com uma espada”, expressou o general fascista israelense.